MÃE ASSASSINA

ANTES DE MATAR A PRÓPRIA FILHA,
A MÃE PASSA A TARDE EM MOTEL COM O GENRO RICARDÃO

A casa onde aconteceu o crime

A mulher e o genro suspeitos de matarem a jovem Jéssica Carline Ananias da Costa, de 22 anos, passaram a tarde em um motel no dia do crime. Segundo o delegado Ítalo Sega, o encontro serviu para planejar os detalhes do assassinato. A vítima foi morta com mais de 25 facadas no dia 9 de maio, em Apucarana (PR). Os suspeitos tinham um relacionamento há quatro anos e pretendiam ficar juntos, mas  Jéssica deu uma surra da mãe quando descobriu a traição. De acordo com o delegado, o homem relatou em depoimento que ela nunca deixaria eles serem felizes juntos.

O marido de Jéssica, o advogado de 26 anos, foi preso no dia do crime e confessou ter desferido as facadas, mas que a sogra ajudou no crime. A polícia passou a investigar a participação dela e pediu à Justiça, a prisão. A mulher foi presa na última sexta-feira (24). Os outros homens que simularam roubar o carro da vítima também foram presos.

A mãe da vítima foi indiciada como cúmplice e co-autora do crime. Testemunhas disseram que ela ficou o tempo todo ao lado do caixão da filha, no enterro, alisando o rosto dela. Segundo o delegado, os dois eram amantes há quatro anos. Os vizinhos e as famílias envolvidas sabiam do caso, inclusive o irmão de Jéssica, um adolescente de 16 anos. O único que não tinha conhecimento do triângulo amoroso era o marido da mãe.

Jéssica deu uma surra na mãe quando soube da traição, em janeiro deste ano. Ela teria afirmado que não iria permitir que eles ficassem juntos, o que teria motivado o marido a cometer o crime. O casal tem uma filha de quatro anos.

Segundo o delegado, o motel fica na cidade de Londrina. Os dois suspeitos ainda passaram por um shopping e depois a mulher foi buscar a neta para que a filha ficasse sozinha em casa com o marido. De acordo com a Polícia Civil, eles armaram um assalto para que a polícia acreditasse em um latrocínio (roubo seguido de morte). 

A mãe e o genro tinham o plano de fugir para Rondônia, mas a Jéssica não ia permitir que eles fossem felizes. A mãe foi a mentora e o genro o executor do crime. Ela dizia que era preciso  tirar a filha do caminho para ficarem juntos.