SEM FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA,
COMERCIANTES ABUSAM
Existe uma lei que proíbe carros de som nas principais avenidas da cidade, só permitindo nas transversais e nos bairros. Há volume pré-estabelecido em decibéis e existe uma associação dos carros de som que cuidam da quantidade de veículos, da qualidade sonora e volume.
Eu pessoalmente acho que essa lei prejudica muitas pessoas ligadas à profissão que, por ter sido determinado uma quantidade pré-estabelecida de veículos, deixam de trabalhar naquilo que sabem para se arriscarem em outras investidas profissionais, muitas vezes deixando a família à mercê da sorte, ou seja, não há espaço para mais nenhum carro de som, segundo informações obtidas.
Mas esqueceram de detalhes importantes como as terríveis e poluentes carreatas ao excessivo som de fogos de artifícios, buzinas e até mesmo o desrespeito às leis quando algum veículo com som ao vivo encabeça a “tropa”, gritando a qualidade dos produtos da empresa em destaque, dona do barulho.
Tenho acordado constantemente aos sustos, nas manhãs de dias úteis com o barulho infernal dos fogos de artifícios, que poluem muito mais que os carros de som, provocam sustos e danos psicológicos nas pessoas, principalmente àquelas que por profissão não dormem à noite.
Numa caminhada pelo centro, principalmente na Av. Porto Seguro, percebe-se que a coisa tomou uma direção ao absurdamente inaceitável. São dezenas de lojas concorrendo entre si, tentando desesperadamente chamar a atenção das pessoas que passam, enaltecendo seus produtos ao som de estrondosas caixas de som, sem ao menos se importarem com as queixas dos transeuntes.
Um desrespeito total às leis e às pessoas que ficam sujeitas doenças auditivas e a acidentes, uma vez que o barulho infernal desvia a atenção de pedestres e motoristas.
Alguns poucos profissionais entendem e respeitam as leis. Entrevistamos o palhaço Teco-Teco, que há mais de 20 anos trabalha no ramo, entretendo as pessoas e divulgando lojas com total profissionalismo e notamos que é possível conversar tranquilamente perto do estabelecimento onde o ele trabalha sem nos irritarmos com o seu som. Um exemplo que deveria ser seguido.
ESTREVISTAMOS TECO-TECO
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2 Comentários
a coisa ta feia e ninguém faz nada...
ResponderExcluiro problema não é fazer propaganda,
o problema é o volume do som
O pior de tudo é ter que engulir o som evangélico que algumas lojas fazem questão de empurrar com força
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