POLUIÇÃO SONORA ULTRAPASSA LIMITES

UMA LEI MAL ELABORADA PREJUDICA PROFISSIONAIS DA COMUNICAÇÃO
E CAUSA ESTRESSE À POPULAÇÃO EUNÁPOLITANA





Há alguns anos, a Câmara de Vereadores de Eunápolis aprovou uma lei que deveria estabelecer critérios sobre a execução de sons nas ruas de nossa cidade, pelos chamados carros de sons e que, parece, também se direciona para outros âmbitos da poluição sonora, ou deveria.


A meu ver, a lei foi mal elaborada ou deixou brechas impróprias que prejudica tanto os profissionais do som quanto a população em geral, principalmente aos moradores de prédios no centro da cidade.

Pelo que pude observar, existe um limite de carros de som, o que não deveria, pois a cidade cresce a cada dia e eu acho que a lei não pode estabelecer limites para o crescimento de um setor empresarial, não podendo delimitar o número de veículos sonoros profissionais.

Casas de Shows na cidade, fonte de trabalho para centenas de músicos que dependem de suas atividades para sustentar suas famílias, são alvos constantes dessas “espetadas” e na maioria das vezes fechadas por alguma irregularidade.

Mas uma coisa parece que passou em branco na mente dos “elaboradores” dessa lei. Estou me referindo ao FOGUETÓRIO E BUZINASSO (constantes e sem limite de horário) que não deixa ninguém trabalhar ou descansar em paz, no centro da cidade. Aí alguém vai dizer que isso só acontece nas ruas delimitadas pela lei... então eu gostaria que de esclarecer que as pessoas residentes nos prédios, que já são muitos, não tem barreiras de som, ou seja, o buzinasso e foguetório se propaga em todas as direções, gerando uma estúpida e aterrorizante poluição sonora que prejudica  milhares de pessoas.

Imagina o sofrimento de quem trabalha à noite e que precisa descansar durante o dia! Aí, logo de manhã, acorda com o barulho infernal e constante, gerado por empresários sem noção e sem talento para divulgar suas empresas, quando desafiam o bom senso ou as leis, agrupando diversos veículos para fazer presença e saem pelas ruas numa atitude de extrema baderna, isso sem falar no incômodo badalar dos sinos da igreja católica que também não respeita o direito das pessoas, ou até mesmo as igrejas evangélicas que ultrapassam todos os limites do aceitável, instalando equipamentos sonoros de alta potência, incomodando vizinhos e transeuntes.

Precisamos entender que não podemos punir nossos profissionais do áudio, com seus carros de som ou com suas caixinhas som nas portas das lojas, defendendo o seu ganha pão. Tampouco devemos punir os bares que oferecem trabalho para os músicos, mas precisamos fazer esses profissionais cumprirem as metas estabelecidas pela lei quanto ao volume do som e proibir de vez as carreatas com seus buzinassos e foguetório.

SERÁ QUE AS AUTORIDADES NÃO VEEM ISSO? 

SERÁ QUE NOSSO PREFEITO NÃO TEM PODER PARA CONTER ESSA BADERNA TODA OU SERÁ QUE OS SEUS ACESSORES FICAM DORMINDO NO PONTO?


BASTA DESSA BOSTA !!!



Bocão 64

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