EUNÁPOLIS, O CAOS NO TRANSPORTE URBANO


EUNÁPOLIS, O CAOS DO TRANSPORTE URBANO




Hoje, quinta-feira, 13/02, foi um dia movimentado em Eunápolis, com a imprensa toda alvoroçada. O chamado “transporte” alternativo cercou a empresa de ônibus Eunapolitana, impedindo a saída dos ônibus coletivos, causando transtornos para a população já tão carente, protestando contra as pressões da empresa em se estabelecer como suas linhas de transportes coletivos, seguros e garantidos pela geração de empregos e impostos que o governo municipal usa em benefício de toda a população.

Houve um grande falatório nas emissoras de rádio em programas de apelo popular, com a participação de representantes do governo municipal, radialistas, comentaristas e políticos dando os seus palpites sobre o que provavelmente seria certo ou errado.

Ao mesmo tempo em que ouvia uma dessas emissoras, eu, coincidentemente, estava ido buscar um amigo em um dos bairros mais longes do centro e de certa forma mais carente de atenção: O Parque da Renovação.

Conversando com algumas pessoas, percebi a carência daquele bairro. Há várias ponderações em relação aos meios de transportes.

Os moradores precisam cumprir seus horários e compromissos, sejam no trabalho ou em alguma outra atividade e segundo eles, não existe um serviço perfeito nos ônibus, que não dispõem de veículos suficientes em horários precisos que atendam às necessidades da população, sendo então necessário a presença do transporte alternativo como vãs, motos, taxis ou veículos comuns que fazem a famosa lotação, mas que sabidamente não oferecem segurança aos passageiros.

Por um lado uma empresa legalmente formada com seus compromissos sociais em dia, pagando seus impostos e gerando empregos, cercados de cuidados para a boa manutenção de seus veículos em nossas ruas esburacadas e precárias ao transporte. Do outro lado estão pessoas sem opção de trabalho, sem emprego, que buscam naquela atividade a manutenção da vida em suas famílias. 

Sugeriram que um político ou empresário da Eunapolitana passem a morar naquele bairro e que dependam do transporte coletivo para assumirem suas responsabilidades. Uma situação difícil, hipotética, já que ninguém bem sucedido na vida, que tenha bom senso, se daria ao trabalho de praticar essa sugestão.

Fica aí uma grande quebra de braço. O prefeito fez seu pronunciamento tentando amenizar a situação e supostamente ameaçou a Eunapolitana de abrir novas concessões se a empresa não aumentar suas linhas e cumprir os apelos populares. Uma promessa politicamente difícil de ser cumprida que sofrerá cobranças do povo e adversários em outra ocasião.

A Eunapolitana tenta fazer o seu trabalho, alegando suas lutas e a sua legalidade. O transporte alternativo tenta sobreviver aos trancos e barrancos. Mais uma vez um exemplo da famosa luta entre a “formiga e o elefante” já citada por mim em outras publicações.

VEJA ALGUMAS FOTOS DO RADAR 64:



Bocão 64

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