MANIFESTAÇÃO POR MAIS SAÚDE E SEGURANÇA

DEPOIS DO BRUTAL ASSASSINATO DE UM JOVEM EUNAPOLITANO, O POVO SAI ÀS RUAS NUM MANIFESTO DE DOR, POR MAIS SEGURANÇA E MAIS SAÚDE.

Centenas de manifestastes saíram às ruas de Eunápolis hoje, sexta-feira, 7,  reivindicando mais segurança e mais saúde.

Um jovem foi brutalmente alvejado a tiros há poucos dias. Levado com vida ao hospital veio a falecer dias depois. Acreditam os manifestantes, depois de se ouvirem tantas críticas ao Hospital Regional, que a morte do rapaz pode ter sido causada por falta de profissionais qualificados e também por falta de equipamentos médicos.

O Hospital Regional de Eunápolis está ficando cada vez mais famoso com suas histórias macabras. Basta dar um pequeno retrocesso no tempo para verificarmos fatos lamentáveis como a morte de uma garotinha que recebeu uma injeção indevida. Também tem a morte de uma família inteira vitimada por um acidente de carro e outras mais.

De quem é a culpa? Difícil responder. Mas o povo espera muito mais de seus líderes políticos. O Sr. Neto Guerriere tem a difícil tarefa de se transformar num prefeito de ação, aplicando os recursos adequadamente para satisfazer os anseios da população.

A tão sonhada U.T.I. mais uma vez fez falta. Uma vergonha que uma cidade como a nossa, com mais de 100 mil habitantes, reduto de uma grande indústria de celulose que é cercada por dezenas de outras empresas prestadoras de serviços, viva a lamentar o desprezo pela saúde por parte dos poderes púbicos municipais, estaduais e federais. Quantas mortes ainda terão que acontecer para que nossos representantes acordem e nos presenteiem com a transformação do nosso hospital num centro de referência?

Num país onde a corrupção dá um show de qualidade, necessidades básicas populares são deixadas de lado e o povo à deriva lamenta sua má sorte por ter escolhido Eunápolis como moradia.

Mais do que nunca, trechos musicais como esse do nosso grande compositor Tigrão do Forró, nos dá uma ideia do sentimento de um povo: 

“Que país é esse que sofre nas filas compridas dos hospitais? Que mendiga esperança nas lidas, nas idas e vindas, nos vendavais? Que transforma em lutas indignas direitos tão banais?”

CONFIRA O VÍDEO: