ADVOGADO E DIPLOMATAS
BRASILEIROS TAMBÉM SE ENCONTRARAM COM MARCO ARCHER CARDOSO
O brasileiro Marco Archer
Cardoso Moreira, de 53 anos, que será executado na madrugada deste domingo (18)
na Indonésia — tarde de sábado no Brasil —, recebeu a visita de sua tia horas
antes do fuzilamento.

O Itamaraty não informou
detalhes do encontro, que teve duração de uma hora.
Em entrevista ao jornal
Folha de S.Paulo, Maria de Lourdes prometeu levar doce de leite para o
sobrinho. O R7 tentou contato com a familiar, mas não obteve sucesso.
O Itamaraty informou que a
execução será realizada entre a meia noite e 1h da madrugada no horário local
(entre 15h e 16h de sábado no horário de Brasília).
O fuzilamento é feito por um
pelotão de 12 policiais, posicionados a uma distância de cinco a dez metros.
Apenas três deles possuem armas com munição real, enquanto os outros nove
carregam armas com balas de festim, de modo que não se saiba o autor do disparo
fatal.
De acordo com um estudo da
Faculdade de Direito da Universidade de Cornell (EUA), em parceria com a
Coalizão Mundial Contra a Pena de Morte (World Coalition Against the Death
Penalty, na sigla em inglês), o prisioneiro é amarrado a um tronco e pode escolher
ser morto em pé ou sentado e se terá os olhos cobertos por uma venda ou capuz.
Se, ao final do fuzilamento,
o prisioneiro mostrar sinais de vida, uma última bala é disparada na cabeça.
A execução, segundo o
estudo, é feito sem a presença de testemunhas.
"Minha vida não pode
acabar dessa maneira"
A execução vai ocorrer um
dia após o presidente indonésio, Joko Widodo, negar um pedido de clemência
feito pela presidente Dilma Rousseff — que só conseguiu contato telefônico com
Widodo após uma semana de tentativas. Após a negativa, o governo brasileiro entrou
em contato com a diplomacia do Vaticano para mais uma tentativa, mas até o
momento não obeteve resposta.
Na quinta-feira (15), o
cineasta Marcos Prado, amigo de Moreira, publicou no youtube um vídeo com o
depoimento do brasileiro. Nas imagens, ele afirma que cometeu um "erro
gravíssimo", mas pede uma nova chance.
— Estou ciente cometi um
erro gravíssimo, mas, enfim, eu mereço alguma chance, porque todo mundo erra.
Eu quero voltar ao então, ao meu País, entendeu, pedir perdão a toda a minha
nação e mostrar para esses jovens aí, que a droga só leva à dois caminhos, ou à
prisão ou à morte. Eu vou lutar até o fim, porque realmente minha vida não pode
acabar dessa maneira, de uma maneira dramática, eu sendo fuzilado na Indonésia.
Seu apoio é muito importante:
Clique >>aqui<< para curtir nossa página no
facebook
ASSISTA AOS VÍDEOS: