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MAUS TRATOS: MÉDICOS RETIRAM MAIS DE 100 LARVAS DE CABEÇA DE CRIANÇA

CRIANÇA DE 04 ANOS QUE FOI ENCONTRADA COM MAUS TRATOS PASSOU POR CIRURGIA PARA RETIRAR 100 LARVAS DA CABEÇA  
Esta matéria chamou a atenção de nossa equipe pelo absurdo demonstrado por uma família, no trato com suas crianças, uma coisa inadmissível nos dias atuais, que servirá como exemplo para alguns pais que acham que é normal fazer filhos e deixa-los ao “Deus dará”.

Na última terça-feira (27) uma menina de 04 anos passou por cirurgia para a retirada de dezenas de larvas de mosca que infestavam a cabeça dela.

A mãe da criança que mora em Olinda (10 km de Recife) é investigada por maus tratos tanto dela quando da outra filha de 06 anos que foi encontrada pelo Conselho Tutelar do município com grande quantidade de piolhos. Segundo o conselheiro tutelar Anderson Araújo, a mãe perdeu a guarda das duas meninas.

A mais velha recebeu tratamento para piolhos no Hospital da Restauração em Recife e já está em uma casa de acolhimento do município. Já a mais nova foi operada no Hospital Maria Lucinda na capital onde está acompanhada de uma cuidadora. A unidade médica informou que ela foi diagnosticada como Miíase do Couro Cabeludo, doença produzida pela infestação de larvas de moscas.

Após a cirurgia, ela vai passar por tratamento com remédios e o hospital informou que a criança receberá alta médica até a próxima sexta-feira (30). A denúncia chegou ao Conselho Tutelar na tarde deste último sábado (24). A menina foi encontrada em casa com uma touca na cabeça. “Encontramos a menina com o cabelo que foi cortado por uma vizinha e com uma touca. Quando tiramos a touca encontramos feridas e tapurus (larvas de mosca) na cabeça da menina. “Em três anos como conselheiro tutelar nunca vi algo assim”, explica Anderson.

Ainda segundo o conselheiro, as condições da casa também eram inadequadas com fios expostos e esgoto próximo. No último domingo (25) a irmã mais nova passou por uma limpeza superficial para a retirada de parte das larvas. “Foram retiradas mais de 100 larvas no processo, ela sente muita dor e coceira também”, explica Anderson Araújo que destaca também que a criança mais nova ainda não havia sido registrada e por isso não possui certidão de nascimento.

A mãe das meninas foi ouvida pelo Conselho Tutelar e pela Delegacia da Criança e do Adolescente de Paulista e alegou que trabalha à noite em um bar e costuma deixar as filhas com vizinhos ou com a avó de 67 anos. O caso está sob responsabilidade do delegado Antônio de Campos que tem 30 dias para concluir o inquérito. 

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