O AVÔ CONTOU QUE SAIU PARA
TIRAR O CARRO DA GARAGEM E QUANDO VOLTOU, A ADOLESCENTE ESTAVA CAÍDA
Mais uma tragédia
familiar resultante de intolerância e ciúme doentio, culminou com a morte da
estudante Hemilly Brenda Gonçalves de Oliveira, de 14 anos de idade, em
Araraquara, interior de São Paulo, no último domingo, 11-03-2018, na UTI da
Santa Casa, onde passou por cirurgia, mas não resistiu à pancadaria sofrida,
inclusive traumatismo craniano. O crime chamou a atenção da mídia nacional,
pela brutalidade e razão dos fatos.
A menor vivia sob a
guarda dos avós, desde que nasceu. No sábado, 10, o tio da menor, Washington
Manoel Gonçalves de Oliveira, de 27 anos, ficou sabendo que a garota estaria
querendo namorar um rapaz mais velho e supostamente envolvido com o tráfico de
drogas (fato não confirmado) e foi tomar satisfação da garota. No momento em
que o avô da menor saiu para estacionar o carro, o elemento passou a agredir a
estudante, inclusive jogando-a violentamente contra as paredes. A mãe do
sujeito tentou interferir, mas não conseguiu salvar a neta. Quando o avô
chegou, ela já estava desmaiada e foi levada a uma Unidade de Pronto
Atendimento e posteriormente à Santa Casa, onde veio a falecer.
A mãe do assassino
(56 anos), disse que o filho é muito violento e já sofreu agressões dele, que
também atacava a própria esposa.
O corpo passou por
perícia no Instituto Médico Legal (IML) e foi velado na manhã desta
segunda-feira, 12, no Velório Municipal. Amigos, colegas de escola, professores
e outros parentes estavam inconformados com o assassinato da garota pelo
tio.
Após as agressões,
a polícia localizou o acusado numa área de mata. Ele tentou resistir, mas
acabou preso e alegou que “apenas” empurrou a garota, que era franzina e bateu
a cabeça ao cair.
O acusado foi
autuado por homicídio doloso, quando há intenção de matar, qualificado pelo
grau de parentesco, motivo fútil e por não dar chance de defesa à vítima. Ele
teve a prisão preventiva decretada e foi levado para o anexo de detenção
provisória da Penitenciária de Araraquara. O mundo precisa de paz e o Brasil precisa de leis severas para esse tipo de crime. (Por:
Carlos Rheiz).