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Padrasto é preso por agredir e cortar orelha de enteado de 4 anos

Segundo Polícia Civil, homem foi preso e disse que estava bêbado no momento da agressão, por isso não se lembra como fez ou o motivo
Um homem de 28 anos foi preso na casa do irmão, na madrugada desta quarta-feira (19), e confessou ter agredido o enteado de 4 anos em Jandaia, na região sul de Goiás. Segundo a Polícia Militar, a vítima foi encontrada sozinha dentro de casa, com a orelha esquerda parcialmente cortada, sangrando muito e com hematomas no olho, boca e barriga.

“A equipe recebeu uma denúncia anônima de que uma criança estava chorando muito, parecendo que estava sendo agredida. A equipe foi lá, chamou várias vezes e, sem resposta, pularam o muro e acharam a criança muito machucada”, disse o sargento da Polícia Militar Ademir da Guia Amaral.

O conselheiro tutelar da cidade, Paulo Faleiro, disse que foi chamado e acompanhou a vítima no hospital municipal da cidade, onde passou por exames, e foi transferido em seguida para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

O hospital informou que a criança está na enfermaria com estado de saúde estável.

Segundo o conselheiro, o menino já passou por uma cirurgia para a reconstrução da orelha. Ainda de acordo com Paulo, a mãe da criança foi encontrada pela PM a caminho do hospital e ficou desesperada ao ver o filho ferido. “Entendemos que ela não teve envolvimento com a situação pela surpresa dela. Ela ficou consternada quando viu a criança machucada”, disse.

Conforme a PM, após deixar a vítima aos cuidados do Conselho Tutelar, a equipe foi em busca do padrasto da criança, que foi encontrado na casa de um irmão. Ele foi levado à delegacia de Jandaia, onde confessou o crime.

“Ele disse que estava muito embriagado e não se lembra como bateu, só lembra que o menino estava sangrando muito, ficou come medo de ser preso e saiu da casa, querendo fugir. Admitiu que bateu no enteado, mas disse que estava muito bêbedo e não lembra o motivo”, disse o delegado Daniel Gustavo Gonçalves Moura.

Ainda conforme o investigador, o preso foi levado para o presídio de Indiara, onde segue preso e deve responder pelo crime de tortura. [Matéria do G1]

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