Homem morava em São Paulo e estava hospedado na casa da vítima em Sorriso (MT). Tia descobriu que ele era usuário de drogas e pediu para que ele deixasse a residência
Um homem foi preso na noite dessa terça-feira (2) suspeito de ter matado a tia dele, na Rua Rio Negro, bairro Vila Bela, em Sorriso (MT), a 420 quilômetros de Cuiabá. De acordo com a polícia, ele arrancou o coração da mulher e entregou o órgão para a filha da vítima.
Segundo a polícia, a vítima foi identificada como Maria Zélia da Silva, de 55 anos. Ela foi morta a facadas dentro da própria casa, no bairro Vila Bela, pelo sobrinho Lumar Lopes, de 28 anos, que é usuário de drogas. O homem confessou o crime à família.
Ele foi abordado, bastante transtornado, quando andava a pé pela cidade e foi preso pela Polícia Militar na Rua das Videiras.
De acordo com a família da vítima, Lumar morava em São Paulo e viajou para Sorriso, onde ficou hospedado na casa da tia. Depois de um tempo, a tia descobriu que ele era usuário de drogas e pediu que o sobrinho deixasse o local.
O primo do suspeito, filho da vítima, providenciou uma quitinete para que ele ficasse temporariamente, o que não impediu que ele voltasse à casa dela para matá-la.
A filha da vítima, Patrícia Cosmos, viu o suspeito após o crime. Ele teria ido entregar a ela o coração da mãe dela. Segundo Patrícia, o primo ‘estava fora de si’ e exigia que ela entregasse a filha dela, de 7 anos. Lumar roubou o carro de Patrícia e saiu da casa.
Segundo o perito Nilson Carlos Dalberto, o suspeito usou duas facas para matar a vítima. A mulher tinha três ferimentos, no pescoço e no tórax.
“ELA [A MULHER MORTA] APRESENTA ESPUMA NA BOCA, O QUE MUITO PROVAVELMENTE INDICA QUE, DURANTE A ABERTURA DO TÓRAX, ESSA VÍTIMA AINDA ESTAVA RESPIRANDO. NÃO É POSSÍVEL AFIRMAR SE ELA ESTAVA CONSCIENTE OU NÃO. É UM FATO COMPLETAMENTE FORA DO COMUM, MUITO DIFERENTE DO QUE A GENTE ESTÁ ACOSTUMADO A VER”, DECLAROU.
O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorriso.
Lumar foi preso e levado à delegacia da Polícia Civil. (G1).
PUBLICIDADE:
0 Comentários