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Com a presença do presidente Lula, Mário Alexandre participa de lançamento das obras da FIOL



Na oportunidade, o prefeito agradeceu à comitiva federal e destacou que o ato sela a união entre os entes federados e a iniciativa privada

3 de julho de 2023, uma segunda-feira histórica. Assim foi definido o dia de hoje, momento que marca o início do maior projeto de infraestrutura logística da Bahia. Com as presenças ilustres do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da primeira-dama, Janja Lula da Silva, a BAMIN lançou em Ilhéus as obras do Lote 1F da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1), parte do novo PAC, do governo federal.

O evento contou ainda com as presenças do prefeito Mário Alexandre, do vice-prefeito Bebeto, da deputada estadual, Soane Galvão, do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, do ministro Rui Costa, entre outros ministros, executivos do Grupo ERG, BAMIN e autoridades políticas, civis e militares. Na oportunidade, Mário Alexandre agradeceu à comitiva federal e destacou que o ato sela a união entre os entes federados e a iniciativa privada, com foco no desenvolvimento econômico e social do país.


“Meu querido presidente Lula, quanta alegria! Há 13 anos a nossa região não recepcionava um presidente. Poucos acreditavam que conseguiríamos chegar até aqui. Depois do cacau esse é o projeto que levará desenvolvimento para a nossa cidade e região. Essa será a retomada do projeto de crescimento econômico, social e da geração de emprego e renda. Que Deus abençoe, dê saúde e sabedoria para que Vossa Excelência possa colocar o Brasil novamente nos trilhos. A minha palavra é gratidão”.

De acordo com a BAMIN, a construção da FIOL vai elevar a Bahia ao lugar de terceiro maior produtor de minério de ferro no país, ficando atrás somente do Pará e Minas Gerais. O consórcio TCR-10, formado pela brasileira Tiisa e pela chinesa CREC-10, será o responsável por executar as obras em um trecho de 127 quilômetros, que também passa pelos municípios de Uruçuca, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aurelino Leal e Aiquara.


Em seu pronunciamento, o presidente Lula relembrou que no final do seu segundo mandato, em 2010, o projeto já integrava as ações com vistas ao desenvolvimento da Bahia.

“Esse é o Brasil que nós queremos. Um país em que as pessoas trabalhem, estudem, tenham oportunidades, possam ter acesso a tudo que produzem e possam comer do bom e do melhor. Essa ferrovia não é interesse de um ou de outro empresário. É de interesse da soberania nacional, para que o nosso país possa ser competitivo com qualquer outro país do mundo. O Brasil será do tamanho que a gente quer que ele seja”.

Corredor logístico - Os serviços somam recursos na ordem de R$ 1,1 bilhão. A estimativa é que 1,2 mil postos de trabalho sejam gerados, com previsão de conclusão em até três anos. “O presidente Lula demonstrando todo o seu carinho ao estado da Bahia disse sim ao povo baiano. Hoje, o presidente determinou que esse projeto volte a ser priorizado e estará no novo PAC, que vamos lançar agora em julho”, garantiu Rui Costa.


Na ocasião, o Banco do Nordeste e a BAMIN assinaram uma carta de intenções para financiamento do projeto integrado Pedra de Ferro, que inclui o Porto Sul, a FIOL e ações ligadas à mineração. A injeção de investimentos para execução do Porto Sul e da ferrovia é da ordem de R$ 20 bilhões, recurso que engloba ainda a operação da Mina Pedra de Ferro, localizada em Caetité.


O intermodal representa um dos maiores projetos de infraestrutura de transporte do país, com potencial para alavancar também outras cadeias produtivas, como o agronegócio. A ferrovia terá capacidade para movimentar 60 milhões de toneladas de carga por ano.

Para Eduardo Ledsham, executivo da companhia, há muitos projetos importantes aguardando a infraestrutura necessária para atender as demandas de mercado e ampliar o resultado das operações. “Isso será possível porque estamos construindo, aqui na Bahia, as soluções logísticas mais eficientes e sustentáveis. Acima de tudo, iremos entregar um corredor de oportunidades para alavancar a economia dos municípios e a qualidade de vida das populações no interior”, detalhou.


por Sucom

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