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Mulher perde o lábio após preenchimento com produto errado; veja vídeo

Foto: Reprodução


Muitas mulheres no mundo inteiro vivem insatisfeitas com seus corpos, ou partes deles. Uma grande bobagem, porque como diz um velho ditado, “toda panela sem sua tampa”. Existem gosto pra tudo. Há quem prefira as gordinhas, as peitudas, as magrinhas, etc, e por aí vai. A verdade é que o amor não olha detalhes. Quando a flecha do cupido acerta no peito, atinge o coração e não o corpo.



Em 2020, quando tinha 35 anos de idade, Mariana Michelini por algum motivo, deveria estar insatisfeita com seus lábios e resolveu fazer um procedimento estético na boca, no queixo e região das maçãs do rosto, na cidade de Matão, a 300 quilômetros de São Paulo, capital.

O antes. Foto: Reprodução / Instagram

Após o procedimento, tudo parecia correr bem, até que seis meses depois começou o sofrimento dela, com o rosto inflamado, avermelhado e dolorido.

Uma biópsia indicou que aplicaram no rosto dela um produto identificado como PMMA (polimetilmetacrilato), ao invés de ácido hialurônico, como deveria ser e ela achou que fosse.

O depois. Foto: Reprodução/Instagram


O produto que foi aplicado indevidamente é muito difícil de ser removido sem causar danos. O procedimento é desafiador especialmente em casos de inflamação ou insatisfação do paciente com os resultados.

O PMMA  pode ser utilizado em preenchimento cutâneo de pequenas áreas do corpo desde que a aplicação seja feita por um profissional médico habilitado. Apesar de ser regulamentado, o uso das microesferas de acrílico em harmonizações faciais pode resultar em complicações como manchas, embolia pulmonar, inflamação, dor crônica e até necrose.

Desde 2021 que Mariana vem passando por vários procedimentos, intervenções para extração de partes do PMMA e uma cirurgia que removeu parte do lábio superior e buço, inclusive sendo medicada com antibióticos e corticoides.

Em dezembro de 2023 ela fez a primeira cirurgia de reconstrução e tem outras previstas.

Uma pergunta que não quer calar: Quem executa um procedimento desse, sabendo dos riscos e enganando o paciente, deve ser punido judicialmente?



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