PM acusado de m4tar uma jovem há dez meses atrás em Ilhéus é expulso da corporação

Bocão 64 novembro 19, 2024

O acusado. Foto: Reprodução / Melhorada pela nossa equipe .

Há cerca de 10 meses atrás, mais precisamente na madrugada de 11/01/2024, o então policial militar João Wagner Madureira foi flagrado por câmera de segurança de um posto de combustíveis, com uma arma na mão, discutindo com a jovem Fernanda Santos Pereira, de 23 anos.

O PM agrediu a jovem na frente de várias pessoas e por fim atirou na cabeça dela. A moça chegou a ser socorrida ao Hospital Costa do Cacau, mas não resistiu.

A vítima, Fernanda Santos Pereira

Dias depois o PM se apresentou a uma delegacia dizendo que o disparo foi acidental e saiu andando pela porta da frente. Na época ele foi afastado da Polícia Militar.

No dia 18 de janeiro ele foi preso (e permanece até hoje) e agora ele foi definitivamente desligado da corporação. A decisão pela demissão só foi divulgada em 7 de novembro. Na decisão, o conselho afirmou que ele "violou os preceitos deontológicos" da corporação.

Durante as investigações, foi constatado que as versões usadas pela defesa não batiam com a realidade. Uma das versões da defesa era que o acusado não conhecia a vítima, mas novas imagens das câmeras de segurança mostram o momento que o PM chega ao local, à paisana, e procura pela vítima, começando uma discussão.

VEJA: Um dos criminosos mais perigosos da Bahia é ex3cutado em Goiás
VEJA: Festa de paredão termina com um morto e três feridos na Bahia
VEJA: Homem invade loja e mete f4ca na ex-namorada
VEJA: Víd3os mostram momento da colisão de moto com picape em Itamaraju. Uma jovem morreu
VEJA: Vídeo mostra duas almas sebosas tirando a v1da de um homem num sítio
VEJA: Víd3o mostra mulher sendo esf4queada na frente de todos

Segundo informações do G1, o delegado Helder Carvalhal, titular do Núcleo de Homicídios, informou que João Wagner Madureira foi ao posto de combustíveis para recuperar a chave do apartamento de uma tia. Fernanda teria pegado a chave por achar que a mulher havia lhe roubado uma caixa de som.

"Nós verificamos que não há um disparo acidental. O que nós percebemos, de acordo com as imagens, depoimentos colhidos, testemunhas ouvidas... Houve o acionamento do gatilho da arma e, por essa razão, a Polícia Civil entende que houve a prática de um crime de homicídio".

Dicas de saúde: