A Câmara Municipal de Eunápolis
aprovou, em segundo turno, o projeto de lei 10/2025, de autoria da vereadora
Arilma Rodrigues (PL) que “Institui o Programa Municipal de Tratamento de Pés
Diabéticos utilizando técnicas de Medicina Naturopática no Município”.
A autora defende que o tratamento
para o pé diabético deva contar com uma equipe especializada, além do trabalho
preventivo, focado em explicar os cuidados que devem ser tomados para que a
enfermidade não avance e que seja evitada no outro pé.
O objetivo do projeto, que ainda
deve ser sancionado pelo prefeito Robério Oliveira (PSD) é reduzir o número de
amputações decorrentes da falta de controle do diabetes, que entre 2010 e 2024
já ocasionou mais de 8 mil amputações.
De acordo com Arilma Rodrigues, “as
amputações decorrentes de complicações do pé diabético constituem um grave
problema de saúde pública no Brasil e no mundo, levando em conta as elevadas
taxas de internação hospitalar. Além do impacto social na vida do usuário e da
alta mortalidade associada, as amputações estão relacionadas a altos custos
diretos e indiretos para o sistema de saúde”. Frisou.
DIAGNÓSTICO
O paciente é diagnosticado com o
"pé diabético" quando possui a diabetes do tipo 1 ou 2 e
eventualmente machuca ou inflama o pé, formando uma ferida maior, que, não se
for devidamente cuidada, pode resultar na amputação do membro”.
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Além do controle da alimentação e
do estilo de vida que se tem, o diabético precisa ter uma atenção especial com
os pés, sempre inspecionando se há bolhas, feridas ou mudanças nas unhas, dessa
maneira, evita-se que o pé diabético se desenvolva e em casos de constatação do
distúrbio no pé, começar o tratamento o quanto antes.
Fonte: Ascom/CME – Fotos: Milton Guerreiro