O presidente da Câmara de
Vereadores de Ibicaraí, Chico do Doce (PSDB), decidiu afastar a prefeita do
município, Monalisa Tavares (União Brasil).
A medida foi tomada após a Câmara
ser notificada pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre a condenação da gestora
por improbidade administrativa, com sentença transitada em julgado no Superior
Tribunal de Justiça (STJ).
A decisão
determinou a suspensão dos direitos políticos da prefeita por cinco anos.
Durante a sessão plenária de ontem, quarta-feira (16) foi anunciada a
convocação do vice-prefeito Jônatas (Republicanos) para assumir o comando do
município situado no território de identidade Litoral Sul. A cerimônia de posse
deverá ser realizada nesta quinta-feira (17).
Na manhã desta quinta-feira, o
Vice-Prefeito Jônatas Soares Silva (Republicanos) foi empossado como Chefe do
Executivo do município, aos 28 anos de idade.
"Acredito na Justiça dos
homens, acredito na lei, acredito que os advogados já estão trabalhando para
resolver tudo, porém acredito ainda mais na justiça de Deus. Foi Deus que me
colocou nesse cargo de volta, através do voto dos eleitores. Eu tenho uma
missão para cumprir na minha cidade e vou cumprir", afirmou Monalisa.
Também nas redes sociais, o
advogado da ex-gestora, Jerbson Moraes, divulgou uma nota, onde afirma que ela
foi "punida com base em uma sanção que não existe mais na legislação
brasileira", a Lei de Improbidade. A lei ainda existe, mas em 2021 passou
por mudanças após o então presidente Jair
Bolsonaro (PL) sancionar o projeto que a flexibilizava.
"A Justiça não pode andar de
costas para a Constituição. Manter punições de uma lei revogada é mais que erro
— é injustiça institucionalizada", escreveu.