Veracel Celulose mantém atividades regulares de monitoramento e de proteção da fauna e da flora local, que trazem resultados expressivos no avistamento de espécies da região
A Veracel Celulose consolidou-se
como uma das empresas líderes em conservação da biodiversidade no Sul da Bahia
e no Corredor Central da Mata Atlântica, com um conjunto de programas
científicos que geram resultados inéditos para a proteção da fauna e flora. O
monitoramento de longo prazo em suas Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs)
e na RPPN Estação Veracel, aliado a parcerias com instituições de pesquisa, vem
ampliando significativamente o conhecimento sobre espécies raras, endêmicas e
ameaçadas.
Um dos principais destaques está no
amplo programa de monitoramento da flora e fauna, que já registrou 926 espécies
de plantas, sendo 119 ameaçadas de extinção. Entre as aves, um total de 344
espécies foi identificado, incluindo 79 endêmicas da Mata Atlântica e 36
ameaçadas. O resultado para os mamíferos também é expressivo: apenas nas AAVCs
foram registradas 39 espécies, sendo 16 delas ameaçadas de extinção e oito
endêmicas do bioma, incluindo espécies emblemáticas como a anta, o
macaco-prego-do-peito-amarelo e a onça-pintada.
“Graças ao caráter contínuo e
científico de seus programas, a Veracel se tornou referência na produção de
conhecimento e na proteção de espécies ameaçadas, fortalecendo políticas
públicas e contribuindo diretamente para a manutenção dos serviços
ecossistêmicos no bioma”, destaca Marco Aurélio Santos, coordenador de
Estratégia Ambiental e Gestão Integrada da Veracel.
Complementando esses estudos,
levantamentos específicos conduzidos entre 2018 e 2025 na RPPN Estação Veracel
e no Parque Nacional do Pau Brasil confirmaram 34 espécies de mamíferos, das
quais 30% estão ameaçadas na Bahia. Os dados recentes de DNA Ambiental (eDNA) e
de armadilhas fotográficas ampliaram ainda mais esse cenário, com 36 novas
espécies registradas entre 2023 e 2025, incluindo carnívoros de grande porte,
quatro primatas e espécies raríssimas como a lontra e o gato-maracajá. Em
levantamentos paralelos no Sul da Bahia, conduzidos em mais de 70 remanescentes
florestais, foram catalogadas 45 espécies, com 42% delas ameaçadas em nível
estadual.
Outro marco relevante para a
conservação está na atuação da empresa junto ao Projeto Harpia, que mantém um
dos mais importantes núcleos de pesquisa da espécie na Mata Atlântica. A RPPN
Estação Veracel abriga cinco ninhos de harpia já registrados, incluindo alguns
dos mais recentes da região, além de observações inéditas da espécie-irmã,
Morphnus guianensis, considerada raríssima. Em 2024 e 2025, novos filhotes e
ninhos foram encontrados no Parque Nacional do Pau Brasil e na Estação Veracel,
e pela primeira vez no bioma, filhotes passaram a ser monitorados via satélite.
Na frente de educação e ciência
cidadã, o Observatório de Aves da Veracel expandiu sua atuação com tecnologia
avançada de gravadores autônomos, permitindo amostragem contínua e análise
acústica com inteligência artificial. O programa já totalizou 4.224 horas
analisadas, resultando na detecção de 378 espécies, sendo 13 ameaçadas segundo
listas nacionais, estaduais ou internacionais. A iniciativa contribuiu para eventos
de mobilização ambiental, como o Festival de Aves de Porto Seguro e o programa
“Vem Passarinhar”, reforçando o engajamento da sociedade com a conservação da
Mata Atlântica.
“O conjunto de monitoramentos
revela não apenas a alta diversidade associada às áreas preservadas da empresa,
mas também a importância do setor privado na recuperação e conservação de
paisagens essenciais para o futuro da biodiversidade brasileira”, finaliza o
executivo.





