![]() |
| Foto: Nadine Ginzel - PEXELS |
A cavalinha é rica em proteínas de qualidade, vitaminas,
minerais e, especialmente, ácidos graxos ômega-3
Por muito tempo,
a cavalinha fez parte da mesa da família brasileira e era
considerada “comida de pobre” por ser barata e facilmente encontrada em feiras
e mercados populares.
Servir esse peixe era
considerado, na época, um sinal de simplicidade excessiva, o que reforçava o
estereótipo e afastava o peixe das mesas da elite.
Hoje, esse cenário mudou, e
a cavalinha é reconhecida como um dos peixes mais completos e
valiosos do ponto de vista alimentar: rica em proteínas de
qualidade, vitaminas, minerais e, especialmente, ácidos
graxos ômega-3 que contribuem para a saúde do cérebro e do coração.
Por que comer cavalinha? Benefícios desse peixe:
Mesmo sendo um peixe de baixo
custo, a cavalinha se destaca por oferecer nutrientes comparáveis aos dos
peixes nobres e muito mais caros. Entre seus principais benefícios:
Altas
concentrações de ômega-3 (DHA e EPA)
Os ácidos graxos ômega-3 presentes
na cavalinha atuam diretamente na saúde cerebral e cardiovascular. O DHA
auxilia na memória e no bom funcionamento do sistema nervoso. Já o EPA ajuda a
reduzir triglicerídeos, combater inflamações nos vasos sanguíneos e diminuir o
risco de doenças cardíacas.
Proteína completa
e de fácil digestão
A cada 100 g, a cavalinha oferece
cerca de 20 a 22 g de proteína com todos os aminoácidos essenciais. Além de
nutritiva, é mais leve para o organismo em comparação a carnes vermelhas, o que
favorece a digestão. Por isso, é indicada para todas as idades, especialmente
idosos.
Vitaminas e
minerais fundamentais
A cavalinha também é rica em
vitamina B12, essencial para a produção de glóbulos vermelhos; vitamina D,
importante para os ossos e para o sistema imunológico; além de iodo, cálcio e
fósforo, que auxiliam na formação óssea e na saúde metabólica.
Outro ponto importante é que peixes pequenos, como a cavalinha, acumulam muito menos mercúrio e metais pesados do que peixes maiores e oceânicos. Isso permite um consumo frequente, de duas a três vezes por semana, sem riscos à saúde.
Como preparar a
cavalinha
Para aproveitar ao máximo
os ômega-3 e evitar excesso de gordura ou sódio, esses métodos são
mais indicados para o preparo de cavalinha:
Grelhar ou assar: conservam bem os
ômega-3 e exigem pouco óleo.
Cozinhar no vapor ou ferver: versões como a cavalinha cozida ou ensopada mantêm a umidade e preservam nutrientes sem adicionar gordura.
Por: Atarde





