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Jogo de Intrigas: Vereador defende limpeza radical e é rebatido pela Câmara


Quem gosta de ouvir o FALA POVÃO, programa político da rádio Super98fm, tem visto uma constante guerra entre o certo e o errado, entre o bem o mal. 

O povo está cansado de tanta corrupção. Dizem que o ex-prefeito deixou um rombo. Dizem que o atual prefeito está tendo dificuldades para levar em frente seus projetos devidos a problemas deixados pelo antigo gestor. Verdade ou mentira? Prefiro não dar minha opinião.

Ontem 18/03, o vereador Ramos Neto esteve na rádio, revoltado com a não aprovação da sua lei de ficha limpa, onde todo servidor teria que provar, em fáceis palavras,  que  era honesto o suficiente para ser contratado pelo município, ou seja, o vereador queria radicalmente eliminar a corrupção municipal. Segundo o projeto, pessoas constatadas legalmente ou não, como corruptas, que em outras gestões foram alvos de denúncias por apoiar a corrupção, agindo em nome dela, com ações fraudulentas,  não deveriam ser aceitas no cargo. Seria um grande passo e a maior felicidade para o povão. Segundo o vereador, ele estava copiando leis aprovadas em outras prefeituras como por exemplo em Belo Horizonte, portanto, perfeitamente legal.

Neste momento, 13:59 hs, de terça-feira, 19/03, o programa FALA POVÃO está entrevistando os vereadores  J. Batista, Galego do regional e assessores, que são completamente contra o projeto do Ramos Neto, dizendo que o projeto é inconstitucional e completamente ilegal.  A oposição não deixou que  o projeto  de Ramos Neto fosse aprovada e agora gera discussões que na minha opinião visam apenas consagrar um nome para as próximas eleições.

Jota Batista é um ótimo locutor, profissional de rádio com uma vasta experiência, dono de  um bonito  timbre de voz que chama e prende  a atenção  do povo, e sabe usar  bem as palavras, com eloquência, levando vantagem clara sobre o opositor nestes requisitos. Ouvindo o Jota falar, qualquer pessoa automaticamente dá a ele as razões pedidas, além do mais, é líder do governo Neto Guerrieri. Tirem suas conclusões...

Inconstitucional ou não, o povo quer essa lei. O povo não quer mais ouvir falar em corrupção. O povo quer um basta em tanta sujeira.  A aprovação do projeto de Ramos Neto seria uma afirmação da câmara  a favor de uma cidade limpa e plena de vontade de lutar contra tanta sujeira que fere o sentimento mais puro do povo, sempre direcionado a votar em alguém.

Na verdade tudo não passa de uma guerrinha mesquinha, banal e pessoal.  Como diria meu avô, é cobra engolindo cobra. Alguém tentando chegar na frente, passando por cima de tudo, sem pensar nas consequências dos atos, deixando o povo como um barco à deriva, cada vez mais enfiando  nossa cidade num buraco negro, sem expectativas de retorno à decência política.

Em resumo, o projeto do Ramos Neto foi repudiado pela câmara e automaticamente o tira da jogada.  Jota Batista, esperto, inteligente e manipulador, apoiado pela maioria, apresenta emendas e reformas ao projeto e se torna "autor", ou seja, o "pai da criança", ganhando pontos com a população, voltando a emergir no cenário político, com boas possibilidades a disputar um cargo a deputado nas próximas eleições.

A cidade continuará a mesma. A saúde está um caos. Ontem um cidadão foi acompanhado pelo jornal a um posto de saúde, no bairro do Pequi e foi constatado o que já é comentado: O povo está pagando caro pelas suas escolhas. Não tem nem  clínico geral para amenizar a dor de alguém.

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