Carl Philip Herold (esq.) e o amigo Charles Dunnavant vão responder pelos crimes de sodomia e abuso sexual |
Mantido em cativeiro, abusos contra garoto de 9 anos eram filmados por rede de pornografia
Um garoto de nove anos foi mantido
em cativeiro por oito meses pelo próprio pai, Carl Philip Herold, que o
torturava e o estuprava diversas vezes com um amigo, Charles Dunnavant. A violência
era filmada e fazia parte de uma rede de pornografia no Alabama, Estados
Unidos.
Policiais encontraram mais de cem
fotografias, mas nem sequer conseguiram reconhecer o garoto, porque as imagens
eram insuportáveis, conforme relato ouvido pelo juiz que julgou o caso.
Herold, o pai do garoto, vai
responder pelos crimes de sodomia, abuso sexual, abuso de criança, produção e
distribuição de pornografia infantil e por colocar o próprio filho em conteúdos
pornográficos.
Já Dunnavant é acusado de tortura
sexual e sodomia, além de abuso sexual infantil e exposição a DSTs (doenças
sexualmente transmissíveis).
Herold, que trabalhava com
programação de computadores, havia permitido que Dunnavant se mudasse para a
casa da família, o que deu início à rede de pornografia.
O garoto de nove anos não estava matriculado na escola e a polícia acredita que ele foi completamente privado do contato com o mundo externo durante o período em que esteve no cativeiro.