JORNALISMO VERDADE X JORNALISMO
FOFOCA
É perfeitamente
saudável e necessário para o desenvolvimento de uma nação democrática, que o
debate se faça presente em qualquer situação em que se pretenda tomar uma
decisão que irá influenciar a vida de uma comunidade, assim também como é
necessário o relato de fatos relacionados ao bem estar social, ou simplesmente
uma denúncia de um crime qualquer.
Daí então surge o
jornalismo investigativo que faz a verdade vir à tona, influenciando
autoridades, políticos e povo.
Se não fossem essas
denúncias ainda viveríamos sob as sandálias do rei e seríamos apenas um rebanho
sem rumo certo, guiados por mentes doentias em sua sede de crescimento pessoal
na arriscada soma de riquezas e poder político.
Um jornalismo
decente tem que descrever fatos ou fazer denúncias apoiadas por provas, na
forma da lei e nunca deveriam ser movidas por motivos pessoais dirigindo
agressões morais a quem quer que seja.
Em Eunápolis
presenciamos diariamente uma guerrinha entre emissoras ou sites, sedentos por
audiência ou soluções de problemas, mas que em algumas vezes extrapola o bom
senso ou simplesmente passa por cima das diretrizes legais e profissionais.
Na semana passada presenciamos um fato lamentável onde um
ilustre vereador, eleito democraticamente pelo povo, foi afrontado moralmente, inclusive tendo o nome
do pai citado desnecessariamente como um sem terra, como se isso fosse um
crime.
Qualquer funcionário
público, no exercício de suas funções,
não pode ser agredido de forma alguma, pois o ato torna-se “desacato” e poderá
sofrer os rigores da lei.
O vereador é também
uma autoridade pública e legal , merecendo, portanto, respeito, mesmo se tiver feito algo
considerado errado, o que não foi este caso.
Estou falando do
vereador Zé Carlos dos Taxistas, um homem de bem, empresário que gera empregos
e paga impostos. Um político de garra que luta com determinação por seus
objetivos.
Aí então chegam as
emissoras de rádio ou sites, com suas
artimanhas por audiência, ora buscando a verdade, ora tentando atender aos desejos de vingança ou
retaliações de algum político insatisfeito.
Conheço de perto o
radialista Anaildo Colônia, confio nele como homem e cidadão. Vejo nele uma
pessoa simples, sem muita formação cultural, mas sedento por justiça e igualdade social. Vejo nele a
preocupação constante de só relatar
fatos comprovados.
Do outro lado, um
radialista que não conheço bem, mas que teve a infeliz ideia de fazer mau uso do
microfone para atacar o nobre vereador com palavras letais, que, segundo
o próprio vereador, foram agressões
baratas à sua moral.
Antes de tudo,
precisamos aprender a viver em comunidade e tomar conhecimento da lei. Medir
nossas palavras é uma boa forma de evitar conflitos alterados. Mas não devemos
nos calar nunca diante de algo que possa desestruturar os caminhos da
democracia, da verdade e da lei.