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EUNÁPOLIS, AS MESQUINHARIAS DE UM GOVERNO VOLTADO PARA OS RICOS

A HISTÓRIA DE UMA CLASSE DETONADA POR UMA OPRESSÃO SEM SENTIDO   
Eu amo o meu país pelas coisas que me caracterizam como brasileiro, o povo mais feliz do mundo, apesar de tantas mazelas.

Somos o país do futebol e também o país da corrupção. Combatemos um aumento de 20 centavos na tarifa de ônibus mas elegemos felizes, governantes de alma corrupta. Debatemos pelas ruas o direito da liberdade de mensaleiros que riem às nossas custas, enquanto pobres infelizes se matam de trabalhar para ganhar um mísero salário mínimo. Rimos à toa, tomamos nossas bebidas nas calçadas dos bares e vamos pras baladas à meia-noite quando em outros países, os farristas estão voltando para casa.

Elegemos um prefeito que deveria amar o povo, conhecer suas mazelas e suas necessidades, mas que, ao contrário, passa por cima dos anseios da população carente, fazendo um governo americanizado ou talvez, “europerizado”, (viva, criei uma palavra nova!) impedindo o pobre de ganhar a vida da maneira que lhe é possível, dentro das suas condições. Incrivelmente vamos ter até “zona azul”, a realização de um sonho idiota de alguém que quer ser lembrado na posteridade. Será que nosso prefeito realmente cultiva essas ideias ou simplesmente é mal orientado pelo seu grupo de apoio?

Mais da metade da nossa população com certeza é composta por pessoas pobres que na maioria das vezes não tem instrução ou preparo necessário para bom emprego. Essas pessoas buscam a sobrevivência nas ruas, em trabalhos pesados, às vezes humilhantes, usando as mãos como instrumento ou usando criatividade em atividades alternativas como é o caso dos camelôs e locutores de portas de lojas.

Aí então aparece um “todo poderoso” que diz: - VAMOS ACABAR COM ESSA BAGUNÇA!!! Vocês estão proibidos de viverem com um pouco de dignidade!!! Fora, saiam das “MINHAS RUAS”!!!

Ultimamente tenho visto os olhares tristes de coitados que ganhavam a vida nas ruas e avenidas centrais e dos palhaços profissionais e locutores que perderam a direção e não sabem o que fazer para sustentar a família.

O pior de tudo é perceber que a lei seca tão hipocritamente defendida só se aplica a alguns escolhidos, mesmo porque, tirar por exemplo as bancas de jogos do centro é algo quase impossível, devido ao poder que essa atividade detém.

Alguns profissionais da sobrevivência continuam “cameloando” por ter amizade com alguém “importante”. Outros simplesmente foram forçados a mudar para alguma rua sem movimento porque a cidade tem que ficar linda aos olhos desses “administradores”, mesmo que isso custe o bem estar de algumas famílias.

Nas grandes metrópoles brasileiras é normal toda essa movimentação que traduz crescimento. Uma cidade muito pobre não tem camelôs nem locutores de lojas. Somos uma cidade que cresce mas que agrega também problemas sociais que precisam ser observados para permitir uma sociedade mais digna. Não seria mais inteligente legalizar esses profissionais e cobrar impostos ou taxas? Ou, quem sabe, ministrar-lhes um curso profissionalizante e oferecer um emprego digno na prefeitura?

Enquanto nossa administração se preocupa com coisas tão pequenas, nossa cidade vive um desprezo total na saúde. Merecíamos uns 10 leitos de UTI, mas nosso povo morre nas filas de hospitais, desprovido de bons equipamentos e às vezes de mão de obra competente. São vários os casos relatados, inclusive discutidos na justiça, como o caso da criança que morreu depois de receber uma injeção que não deveria.

No centro tem crateras se formando. A área do “camelódromo” que é cercada por prédios comerciais e residenciais está abandonada e suja onde a malandragem faz suas necessidades fisiológicas ou usa drogas. A periferia tem ruas intransitáveis. O povo está comprando carne mais cara porque não temos abatedouro. Os músicos de Eunápolis são humilhados com cachês insignificantes nos festejos juninos enquanto os famosos levam verdadeiras fortunas. Funcionários públicos não concursados são demitidos em final de ano ficando com suas famílias ao “Deus dará”, alguém falou que os postos de saúde vão fechar agora no fim do ano, etc, mas se esses problemas não tem solução, então, para mostrar serviço “vamos detonar uma classe fraca e aniquilar algumas famílias...?”

Dizer que locutores de lojas, palhaços profissionais ou camelôs atrapalham alguém é quase uma piada (de mau gosto). Algumas poucas pessoas realmente se incomodam com tudo, mas essas poucas exceções são meramente egoístas e desprovidas do sentimento de cordialidade e convivência social. Só pensam em si mesmo e devem passar horas a fio diante de um espelho tentando achar algum brilho na sua descolorida imagem.
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3 Comentários

  1. kkkkkkkkkkk botou pocando cara

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  2. elegemos uma câmara de sangue-sugas e um prefeito boca aberta que não vale nada , não respeita o cidadão de bem
    mais o povo tambem é corrupto , pois troca o voto por dinheiro e principalmente por favor , agora não tem como reclamar né , aguenta ai mais 2 anos disso

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  3. ISSO AI CAMARADA FALOU TUDO

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