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PEDRÃO, UM EVENTO MASCARADO QUE NÃO FARIA FALTA SE FOSSE BANIDO

FRACASSO DE PÚBLICO, MUITA LAMA, BARRAQUEIROS AMARGANDO PREJUÍZOS, ESTRELISMOS DE ALGUNS ARTISTAS E OUTRAS MAZELAS  
O “Pedrão” de Eunápolis, anunciado como um dos maiores eventos festivos do país, na realidade vem amargando fracassos camuflados, abafados pela mídia regional. O último evento, a 11ª edição, segundo opiniões do povo, foi um dos piores.

Alguns sites regionais chegaram a falar em “mais de 100 mil vozes” acompanhando um dos artistas, claramente subestimando a inteligência do povo. Isso equivale à população inteira de Eunápolis, então imagina se naquele pequeno espaço cabe toda essa gente...  Isso é um grande absurdo.

Uma festa que deveria ser grandiosa, pecou em vários aspectos. Os administradores e realizadores do evento deveriam se preocupar com conforto e segurança, mas esqueceram de fazer uma drenagem no local, resultando em muita lama que separava o povo dos barraqueiros, ou seja, os coitados amargaram grandes prejuízos.

O público não foi lá essas coisas. Deixou muito a desejar em relação aos anteriores, principalmente na gestão do ex-prefeito quando o antigo responsável pelo evento demonstrava realmente ter uma grande capacidade. Um evento como esse tem que ter uma divulgação maciça para justificar os gastos que são altíssimos, principalmente em contratações de artistas e bandas famosas.

O site IMPRENSANANET.COM fez uma matéria sobre a primeira noite do Pedrão, da qual separamos esse texto:   A primeira noite do Pedrão 2015 teve um pouco de tudo; arrastão juvenil, policial deixando arma cair e atirando no meio da multidão, estrelismo da dupla sertaneja Victor & Léo que se recusou a atender à imprensa regional antes do show. O desrespeito para com a imprensa não parou por ai, informados que a dupla atenderia os veículos de comunicação após o show, os profissionais de imprensa aguardaram mais de uma hora, podendo apenas tirar uma foto sem direito a perguntas. Clique >>AQUI<< para conferir.

Com a morte do cantor sertanejo Cristiano Araujo, houve a substituição pela dupla Victor e Léo, deixando uma pergunta no ar: Houve algum adiantamento financeiro para o finado cantor? Se afirmativo, houve restituição? Não seria melhor aproveitar a “deixa” e economizar esse dinheiro, contratando algum artista da terra? Afinal, nosso município tem outras prioridades.

Será que o custo/benefício de um evento como esse se justifica? O que o município realmente ganha com isso, além da diversão de alguns? O país vive uma das piores crises financeiras que atinge principalmente os menos favorecidos. Pessoas agonizam em filas de hospitais, outras não tem onde morar e passam necessidades básicas. Um governo responsável tem que “medir” suas atitudes.

Enquanto se gasta fortunas com o Pedrão, os artistas regionais são humilhados durante os festejos juninos com cachês miseráveis e ridículos, e o pior, a maioria desses artistas disputam espaço entre si, por falta de oportunidades, numa prova de que nossa cultura é simplesmente desmoralizada, quando deveria ser apoiada, erguida e alimentada pelo poder público.

Desculpem a opinião desse humilde redator, mas o pedrão teria que ser banido dos festejos juninos de Eunápolis. Essa farsa de que é um dos maiores eventos do país não combina com a nossa realidade, além do que, um evento como esse desperta no povo a opinião de que tem alguém ficando rico enquanto a população lamenta suas dores.   (Por Carlos Reis).

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