A PROCURA PELA IMUNIZAÇÃO
CONTRA A DOENÇA CRESCEU ASSUSTADORAMENTE, ENTRETANTO EXISTEM CONTRA INDICAÇÕES
A população precisa ficar atenta sobre os riscos de efeitos colaterais da
vacina contra a febre amarela, cuja procura teve um assombroso aumento
ultimamente, devido aos casos registrados na região, principalmente após a
divulgação de casos da doença no Estado de Minais Gerais.
Entretanto, autoridades médicas recomendam que a vacina
só deve ser tomada quando a pessoa for viajar para uma das áreas de risco e,
justamente pelo risco de sérias reações após a imunização, a vacinação contra
febre amarela não faz parte do calendário nacional.
A vacina contra a febre amarela pode causar desde uma
reação sistêmica que vai de sintomas da doença até uma reação mais grave que
pode, inclusive, levar o paciente à morte. Não é uma imunização que faz
parte do calendário de vacinas obrigatórias, justamente, por conta dos riscos
que ela pode oferecer. Só devem tomar essa vacina as pessoas que realmente
estarão expostas ao risco em áreas consideradas endêmicas como região norte,
centro-oeste e interior do nordeste. O ideal é sempre procurar um médico para
fazer uma avaliação.
A vacina pode ser aplicada em pacientes de nove meses a
59 anos, sendo que casos de pessoas idosas, com idade a partir de 60 anos,
devem antes passar por avaliação médica para saber se a aplicação é recomendada
ao indivíduo ou não.
Pessoas com imunidade comprometida como pacientes em
quimioterapia, gestantes e mulheres amamentando, portadores de HIV/AIDS, em uso
de corticóides ou alguma outra doença imunossupressora não podem ser
imunizados.
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