ALGUNS
VEÍCULOS DE INFORMAÇÕES REGIONAIS TROUXERAM À TONA, COMENTÁRIOS SOBRE AS CAUSAS
DAS MORTES EM CABRÁLIA
Estão comentando nas
redes sociais e nos bate papos de esquinas sobre a causa da chacina em Sta.
Cruz Cabrália, quando pelo menos dois elementos muito bem armados chegaram em
um bar "tocando terror" e começaram a disparar tiros aleatoriamente, matando duas pessoas e
ferindo quatro. O estado de saúde dos feridos não nos foi informado, mas, até
agora, o que se sabe é que as vítimas eram todas pessoas de bem, sem nenhum
registro que desabonem suas condutas.
Segundo alguns veículos
de comunicação regionais, a matança teria sido causada como retaliação ao “desrespeito”
a um toque de recolher, imposto pela bandidagem que comanda o tráfico de drogas
na área.
A mídia trouxe à tona,
comentários que “rolam” no local, onde dizem que, há alguns dias, um dono de
bar teria agredido o pai de um traficante e, em seguida, sofrido ameaças de
vingança. Com medo de morrer, o comerciante fugiu. O ato enfureceu os
traficantes, que decretaram “toque de recolher” até que fosse resolvida a “pendenga”,
proibindo pessoas de saírem às ruas e o funcionamento do comércio à noite.
A dona do bar onde aconteceu
o crime teria “desrespeitado” a ordem e por causa disso, teria sido ameaçada.
Entretanto, ela não acreditou no pior e continuou normalmente com seu comércio,
afinal, cidadãos de bem, que deveriam ter a proteção do Estado, nunca esperam
se tornarem vítimas de atos de tamanha crueldade. A polícia com certeza vai cumprir sua tarefa investigando o caso e, mesmo que os culpados sejam apontados, nada trará de volta a vida de quem se foi e as alegrias perdidas pelas famílias em luto.
A onda de crimes desse
tipo, que só acontecia em grandes centros, se estende agora pelo interior do
país. Aqueles que já moravam nessas regiões ou aqueles que vieram em busca de
paz, se enclausuram em suas casas, temendo o pior para suas famílias. O Estado
parece incapaz de cumprir suas obrigações e o povo acaba fazendo paródia de
personagens de humor:
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E agora, quem poderá nos defender?