DE ACORDO COM DADOS DA
ASSESSORIA DA POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA) SÃO 14 POLICIAIS MORTOS NESTE
ANO EM TODO O ESTADO
Proteger os outros e se colocar na linha de frente é uma
tarefa árdua. Os policiais militares vivem, diariamente, essa rotina.
Criticados por excessos, pela falta de sintonia com a sociedade e por, muitas
vezes, carregarem em suas fardas uma eterna contradição, que se traduz entre o
medo que geram em alguns e a segurança que levam a outros, eles também são
vítimas da violência que lutam para combater.
De acordo com dados da assessoria da Polícia Militar da
Bahia (PM-BA) são 14 policiais mortos neste ano em todo o estado. Os números
foram encaminhados ao Aratu Online na última quinta-feira (12/7). Em
2016, foram 23 baixas na corporação. No ano anterior, número parecido, 21. Em
dois anos e sete meses são 58 PMs assassinados. Uma média de quase dois
policiais mortos a cada mês.
A violência que atinge aqueles treinados para combatê-la
provocou a criação, em 2014, de uma força-tarefa especializada na investigação
de crimes cometidos contra policiais. A medida, segundo a Secretaria de
Segurança Pública, tem se mostrado efetiva.
Os dados oficiais apontam que, só este ano, 16 pessoas
acusadas de participação em ataques contra policiais, incluídos aí civis e
federais, morreram em confronto. Outras 22 foram presas.
Das 17 mortes contra agentes da força pública registradas
este ano na Bahia (número geral que engloba civis e policiais federais), 13 já
foram elucidadas com a prisão dos autores. As demais ocorrências possuem
autorias definidas e mandados de prisão solicitados à Justiça, aponta a SSP.
A PM-BA avalia que a adoção de medidas preventivas é
vital para a redução desses números, sobretudo nos momentos nos quais não estão
portando a farda, quando a maioria das ocorrências é registrada. Além disso,
seguir o manual de princípios básicos de segurança durante o exercício da
atividade é outro ponto que não pode ser ignorado.
INVESTIMENTO
A SSP sinaliza ainda os investimentos em capacitação,
promovidos pelas instituições policiais, com o objetivo de preparar seus
integrantes para as adversidades e os riscos da profissão.
Risco, palavra tão comum no dicionário da Polícia Militar
e que tem cada vez mais se revelado em tristes significados no cotidiano desses
profissionais. Na vida real, a dor é muito maior do que os números, que não
conseguem traduzir ou dimensionar o tamanho de uma perda.
(FONTE: Aratu Online)
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