CRIANÇA FALECEU NO INÍCIO
DE NOVEMBRO, MAS APENAS AGORA POLICIAIS CONSEGUIRAM CONCLUIR AS INVESTIGAÇÕES
O menino Bruno Diogo Dias Ferreira, de apenas 2
anos e 8 meses, vítima de maus tratos e espancamento contínuos, faleceu no dia
3 de novembro. A mãe levou a criança a um hospital, afirmando a que ela teria
sofrido um acidente de moto. Entretanto, após desconfiança dos médicos, a
perícia constatou que a criança foi estuprada, agredida e torturada até a
morte. A violência foi tamanha que a vítima apresentava lesões por todo o
corpo, a cabeça tinha inúmeras marcas de pancadas, o fígado estava
completamente dilacerado e o pâncreas partido em dois.
Na ocasião, sem os pais saberem, o Conselho
Tutelar foi notificado que a criança poderia ser mais uma vítima de maus-tratos
e violência, o que foi comprovado por testemunhos de vizinhos e a polícia foi
acionada.
Quando souberam que a polícia estava investigando
o caso, o padrasto Gedeon Alves dos Santos, de 24 anos, e a mãe Bruna Lucinda
Ferreira, de 28 anos, fugiram de casa, ainda no último dia 14. Antes disso, os
dois atearam fogo na própria casa para queimar provas do crime.
O delegado que pegou o caso afirmou que ficou
impressionado com a frieza de Gedeon, responsável pelo crime. O homem ainda
teria confessado, sem qualquer ressentimento, que introduziu um pilão de
temperos no ânus da criança. A mãe contou que sabia das agressões, mas que
preferiu não interferir. O padrasto apenas relatou que sentia muita raiva
porque a criança iria interferir no relacionamento do casal.
O casal irá responder por homicídio triplamente
qualificado e incêndio, sendo que o padrasto ainda responderá por estupro de
vulnerável.
Vizinhos relataram que sabiam das agressões
físicas e que pediam para eles doarem a criança, que eles cuidariam do menino
muito bem, mas não desconfiavam dos abusos sexuais.
