BAIÔCO DETERMINA LIBERAÇÃO DA PROSEGUR PARA EVITAR FALTA DE
DINHEIRO NA CIDADE
No dia 14/03/2018,
fizemos uma matéria sobre protestos de moradores em frente às novas instalações
da Prosegur, dia em que a prefeitura determinou a interdição da empresa, no
novo endereço, pela falta de alvará e pelos riscos conhecidos oferecidos aos cidadãos
que transitam ou moram na área.
No
final da matéria, publicamos o seguinte texto:
A pergunta que fica é: “A
determinação da prefeitura será cumprida? Até quando o poder financeiro da
empresa fará pressão para continuar em suas novas instalações? Se conseguirem o
alvará, é correto usar as pessoas como escudo? Porque esse é o tema questionado
pelo protesto dos moradores prejudicados, que viverão sob o temor de novos
ataques, lembrando que, se as bombas que sobraram do ataque, tivessem sido
explodidas, teria acontecido uma tragédia de magnitude incalculável.”
Como era previsto,
o prefeito Baiôco determinou no início da noite de ontem (quinta-feira, 15) a
suspensão provisória da medida impeditiva de funcionamento das atividades da
empresa Prosegur, cuja sede foi interditada pela Secretaria de Infraestrutura
por infração prevista na Lei Municipal 409/2001, o Código de Polícia
Administrativa.
O porque:
Não pode faltar
dinheiro nos bancos e caixas eletrônicos, caso em contrário, a cidade para. Na
liberação do alvará, a prefeitura exigiu uma contrapartida, principalmente no
sentido da empresa encontrar um meio de repor os prejuízos resultantes dos danos
provocados pela destruição, na ação dos bandidos perigosíssimos que explodiram
o local, causando um estado de torpor e medo nos cidadãos eunapolitanos. Na
data, ninguém da segurança “teve condições” de enfrentar a fúria destrutiva dos
meliantes, que puseram em risco as vidas de pessoas inocentes, para saírem
livre, leves e soltos de uma cidade sem um plano de defesa para ataques do tipo.
Onde estão os erros?
Os erros estão
justamente nos cidadãos eunapolitanos que não sabem usar a força do voto a
seu favor, elegendo qualquer um que tenha conversa bonita e promessas
duvidosas.
Todos sabem que
empresas de segurança como essa, são alvos constantes de quadrilhas perigosas,
que usam armamentos pesados e explosivos altamente destrutivos, para saquearem
seus valores e, por esse motivo, um governo preocupado com o cidadão, não
poderia, em hipótese alguma, liberar o funcionamento em locais de risco.
Existem áreas apropriadas em perímetros não urbanos, como o bairro industrial
ou terrenos margeando as BRs.
Infelizmente os
riscos continuarão e duvidamos que essa empresa se mude facilmente para um local
apropriado. As alegações são muitas, mas a principal é o alto investimento que fizeram e o pouco caso de nossos políticos para com nosso povo.
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