“Quero justiça”, afirma avó de menino morto em incêndio
Um episódio que
chocou todo o Estado do Espírito Santo e ganhou repercussão nacional,
começa a ter seus “contornos” definidos pela polícia capixaba, cuja linha de
investigação aponta que há evidências de homicídio no imóvel onde estavam as
duas crianças encontradas mortas, após um fatídico incêndio em Linhares,
na madrugada do último dia 21/04/2018.
Os irmãos Joaquim
Alves Salles, de 3 anos e Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, foram encontrados
abraçados, carbonizados. Na casa, além das crianças mortas, estava também o pastor Georveval
Alves Gonçalves, de 36 anos, conhecido como pastor George, da Igreja Batista
Vida e Paz. Ele é pai de Joaquim e padrasto de Kauã. O incêndio só atingiu o
quarto dos meninos.
A informação de que
poderia ter havido um crime no local da tragédia partiu de uma fonte ligada à
equipe de investigadores que vem apurando o fato.
Na manhã do último
sábado, 28/04, o pastor que dormia em um hotel da cidade, foi preso e levado
para o Centro de Detenção Provisória de Viana II, acusado de atrapalhar as
investigações policiais, com controvérsias nos depoimentos, além de ter
modificado a cena dentro da casa, retirando objetos do local, segundo a
polícia.
“A desconfiança, dentro de uma linha de investigação, é de que teve um homicídio praticado por ele (George) e que toda a cena foi montada, numa visão da polícia, que vem buscando conseguir provar esses fatos. Por isso, estamos focados em informações dentro deste contexto”, declarou a fonte policial, que pediu para não ser identificada.
A avó paterna de
Kauã Salles Butkovsky, Marlúcia Butkovsky, de 56 anos, disse na manhã de sábado
(29) que recebeu a notícia sobre a prisão do pastor Georgeval, através do filho
dela que é pai de Kauã e que ficou muito assustada. “Quero justiça”, afirma avó de menino morto em incêndio
Numa matéria do
site A Gazeta Online, o comerciante Rainy Butkovsky, pai biológico do menino
Kauã, de 6 anos, afirma não ter dúvidas de que foi o pastor George Alves o
responsável pelas mortes das crianças, entretanto, oficialmente, tudo ainda é
especulação e a polícia segue investigando os fatos.

Texto adaptado por Carlos Rheiz / FONTE: Tribuna Online
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