A doença é extremamente rara e causa a fusão parcial ou completa das pernas
Muskura Bibi, 23 anos, do leste da Índia, deu à luz um bebê vítima de uma condição extremamente rara que prejudicou o desenvolvimento de suas pernas, chamada de Síndrome da Sereia, chamada clinicamente de Sirenomelia.
O bebê morreu apenas quatro horas depois do nascimento, e os médicos foram incapazes de determinar seu gênero.
Os pais da criança são trabalhadores pobres, cuja condição financeira não foi suficiente para pagar os exames durante a gravidez. O bebê nasceu de parto normal, no leste da Índia.
O bebê teve formação normal na parte superior do corpo, mas abaixo da cintura suas pernas foram fundidas, não se desenvolvendo completamente. A falta de nutrição adequada e a circulação sanguínea imprópria para o bebê podem criar esse tipo de anormalidade.
Em 2016, uma mulher no norte da Índia, deu à luz o primeiro “bebê sereia” conhecido do país, mas que só sobreviveu por 10 minutos. A condição, que é extremamente fatal, ocorre quando o cordão umbilical não consegue formar duas artérias. Como resultado, o suprimento de sangue para o feto é prejudicado: “Não há relatos de pessoas com esta condição que sobreviveram”, disse. “A maioria morre nos dias depois devido a insuficiência renal e da bexiga“.
O que é a Síndrome da Sereia?
Também conhecida como Sirenomelia, trata-se de uma doença extremamente rara que causa uma fusão parcial ou completa das pernas. Ela é afeta um entre 60.000 e 100.000 nascimentos, que desenvolvem complicações gastrointestinais e rins subdesenvolvidos ou ausentes.
As causas ainda são desconhecidas – embora existam teorias não aceitas por toda a comunidade científica. A maioria dos pacientes morre logo após o parto devido a complicações pulmonares e defeitos cardíacos, de acordo com informações da Organização Nacional para Distúrbios Raros.