Um crime chocou a
comunidade eunapolitana e toda a região, quando em 09/10/1997, o radialista
Ronaldo Santana foi assassinado com quatro tiros, na presença do filho, quando
se dirigia para o seu local de trabalho, a Rádio Jornal, onde fazia um programa
“linha dura”, apontando problemas sociais relacionados à política regional.
O julgamento do
crime foi sendo adiado constantemente e quase 21 anos depois, finalmente o caso
foi a júri popular, no Fórum de Eunápolis, onde os quatro apontados como
mandantes do crime foram absolvidos, na tarde desta quarta-feira, 16/05/2018, após três dias de julgamento. São eles, o ex-prefeito de Eunápolis,
Paulo Ernesto Ribeiro da Silva, conhecido como Paulo Dapé, Valdemir Batista de
Oliveira (irmão do prefeito Robério Oliveira, conhecido como Dudu, hoje
vereador), Maria José Ferreira Souza (conhecida como Maria Sindoiá) e o
advogado Antonio Oliveira Santos (o Toninho da Caixa).
Paulo Dapé era
apontado como o mandante do crime, já que era o prefeito, na época e alvo
constantes das críticas do radialista, entretanto a defesa afirmou que Ronaldo
criticava e denunciava também várias outras pessoas, que poderiam ser mandantes
do crime e que todas as acusações contra Dapé não passavam de perseguições
políticas.
Os advogados de
defesa alegaram falta de provas suficientes e o júri considerou os quatro
acusados, inocentes.
O ex-policial Paulo
Sérgio Mendes Lima, foi preso em 2002, acusado de ser o executor do crime, confessou,
foi julgado e cumpriu uma pena de 19 anos.
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