Algumas
mulheres sofrem com esse problema que na verdade tem uma solução simples
Tentar fingir que a
vagina não possui cheiro é uma tremenda besteira: assim como todas as partes do
corpo, ela tem um odor bem característico; porém, quando esse cheirinho é
desagradável, talvez seja hora de ligar um sinal de alerta e investigar a
causa, já que sua saúde pode estar comprometida.
Descubra os 5
principais motivos para esse futunzinho aparecer e maneiras de deixar a bonita
com um cheirinho mais agradável:
1. Infecções
A infecção
conhecida como vaginose bacteriana é a causa mais comum do mau cheiro. Ninguém
sabe exatamente sua causa, sendo potencialmente gerada após uma relação sexual.
Nesses casos, o tratamento mais indicado é à base de antibióticos. Normalmente,
quem está com essa infecção também sente dores ao urinar ou fazer sexo.
Outra infecção
sexualmente transmissível é a tricomoníase causada por um tipo de protozoário.
Normalmente, é assintomática, mas pode gerar corrimento abundante em colorações
brancas, cinzas, verdes ou amarelas. O tratamento nesse caso inclui uma única
dose de antibiótico.
Entretanto,
tratamentos com antibióticos podem levar a um terceiro tipo de infecção,
causada por fungos que também geram corrimentos. Isso acontece quando os fungos
se sobressaem às bactérias “boas” que também são mortas pelos antibióticos. O
resultado é uma coceira intensa e dor ao urinar. Esse problema não é
transmitido pelo sexo e é tratado com medicação antifúngica.

2. Hormônios
Durante a menstruação ou a ovulação, as secreções vaginais podem ter seu
odor alterado para pior por conta das alterações hormonais do corpo feminino. A
menopausa também altera os hormônios, fazendo com que a reduzida quantidade de
estrogênio torne o tecido vaginal menor e mais ácido, acarretando mau cheiro.
Para essa segunda opção, um médico pode prescrever estrogênio tópico,
isto é, em forma de creme, que em poucas semanas deixa a área igual a antes e
elimina o odor. Porém, esse creme também pode cair na corrente sanguínea e só
deve ser usado com prescrição médica.
3. Suor
Você já deve ter
sentido o cheirinho ruim vindo das axilas de alguém (ou até mesmo das suas),
não é? Acontece que essa região é cheia de glândulas sudoríparas apócrinas, que
liberam um líquido oleoso que interage com as bactérias da pele a forma o mau
cheiro característico.
E sabe onde mais
essas glândulas existem? Nos mamilos, nas narinas, nos canais auditivos, nas
pálpebras e... nos órgãos genitais! Portanto, para evitar que o suor atrapalhe
“lá embaixo”, é importante não usar roupas muito apertadas. O excesso de peso
também pode criar dobrinhas na pele de região que acentuam o suor.
4. ALIMENTAÇÃO
“Você é aquilo que
você come”, já diria aquele velho ditado. Algumas pesquisas mostram que comidas
com aromas fortes, como pimentão, alho, cebola, pimenta, queijos, repolho,
peixe e brócolis, podem afetar várias regiões do seu corpo, como as axilas, o
couro cabeludo, a boca, os pés e os órgãos genitais. Se esse for o seu
problema, será necessária uma readequação alimentar.
5. Absorvente
esquecido
Os absorventes
internos precisam ser retirados depois de algumas horas, senão o acúmulo de
sangue menstrual pode levar à proliferação de bactérias que geram um odor
bastante forte – sem contar que sua saúde e sua vida podem estar em risco! Caso
você se esqueça de retirar um desses absorventes, tome cuidado ou procure um
médico que fará isso de modo a não deixar nenhum pedacinho lá dentro.
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Saúde