Pai, que seria usuário de drogas, foi à corte nesta semana, um ano depois do ocorrido. Caso se passou em Iowa, nos Estados Unidos
Um caso absurdo,
desses que deixa qualquer pessoa chocada, aconteceu recentemente e culminou com
a morte de um bebê.
Sterling Koehn, um bebê de 4 meses morreu em Iowa, nos Estados Unidos, depois de passar de 9 a 14 dias com a mesma fralda, de acordo com a promotoria de Justiça envolvida no caso. A criança foi encontrada em uma cadeirinha de balanço, já sem vida, no dia 30 de agosto de 2017, mas o julgamento do pai, Zachary Koehn, 29 anos, aconteceu nesta terça-feira (30). Ele é acusado por assassinato e por colocar a vida da criança em risco. A mãe do bebê, Cheyanne Harris, também é acusada, mas seu julgamento corre separadamente.
Um dos promotores
do caso, Coleman McAllister, disso aos juízes na corte que o bebê morreu por
conta de assaduras. A enfermeira e assistente social Toni Friedrich foi
testemunha do caso. Ela foi a primeira a chegar no apartamento do casal depois
que o pai ligou para a emergência reportando que a criança havia falecido. A
mulher contou que o pai não demonstrou nenhum tipo de emoção ao abrir a porta
da casa e levá-la até o quarto escuro onde o corpo do bebê estava. "Os
olhos do bebê estavam abertos", disse. Segundo a enfermeira, ao tocar a
criança, ela percebeu que sua roupa estava endurecida de tanta sujeira. Quando
ela levantou o cobertor, voaram moscas.
O promtor McAllister disse que a fralda,
que estava no bebê há cerca de duas semanas, estava repleta de fezes, que
atraíram insetos, que colocaram ovos, que se transformaram em larvas. A pele do
bebê estava com muitas assaduras graves e ele foi infectado pela
bactéria e.coli. O relatório do júri atesta que, além da infecção, a criança
morreu por desidratação e desnutrição.
O advogado do pai
declarou que a morte do bebê foi uma tragédia, mas não um crime. O promotor
rebateu a defesa, dizendo que Zachary tem uma outra filha, de 2 anos, que também
estava no apartamento e estava saudável. Ele afirmou ainda que o pai tinha
renda para comprar comida e itens de higiene. McAllister acusou o homem de ser
usuário de drogas. O caso será julgado
em audiência pública.
FONTE: CRESCER/G1
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