Há uma semana que os moradores
sofrem com a situação
Uma situação
constrangedora e de grande risco para a saúde pública está acontecendo no distrito de
Mundo Novo, município de Eunápolis, no extremo sul da Bahia.
Moradores indignados
com a situação, fizeram uma manifestação na praça e chamaram nossa equipe para constatar um problema que está
afetando a todos, há 7 dias.
No local existem
duas grandes caixas d’água, construídas há pelo menos 20 anos. Essas caixas
estão sem tampa, favorecendo a incidência de mosquitos transmissores de doenças
e a queda de animais dentro, além da poeira, já que a rua é de terra.
Na quarta-feira,
05/01/2020, a bomba d’água parou de funcionar. A população avisou ao
administrador e nenhuma providência foi tomada, deixando o povo à mercê da
sorte.
Os moradores tem
que pegar água no rio, completamente imprópria para o consumo, devido à
poluição. Essa água do rio está sendo usada para a labuta da casa. Água para beber
só dos poços semi artesianos de algumas pessoas que compartilham com todos que
precisam. Essa água de poço é colocada em vasilhames que são carregados em
veículos particulares até a casa de pessoas carentes.
Caixas sem tampas favorecem surgimento de doenças |
Alguns detalhes precisam ser mostrados:
- Os próprios
moradores é que fazem a limpeza das caixas. Na última limpeza, tinha uns 60
centímetros de lama, segundo informações colhidas no local;
- Deveria ter 2
bombas no local, que seriam trocadas quando uma queimasse. Detalhes, os valores
desse serviço são irrisórios para a prefeitura;
- As bases das
caixas, que pesam toneladas cheias, estão com várias e profundas rachaduras,
podendo desabar a qualquer momento, causando uma tragédia, já que o local é íngreme.
Se acontecer algo desse tipo, vidas estarão em risco, principalmente de
crianças que moram e brincam no local.
Uma das bases com profundas rachaduras |
Várias rachaduras são visíveis |
Ainda segundo os
moradores, o sistema de água pertence à prefeitura, que deveria prover
assistência técnica para situações como essa. Há uma conversa de entregar a
responsabilidade à Embasa, que minimizaria a situação, obviamente com
melhorias, mas essa atitude ainda não foi tomada, sabe-se lá porque.
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