Presidente fala do tema na tribuna da Câmara Imagens |
A ocupação irregular de terras em Eunápolis gerou um discurso de indignação do vereador Jorge Maécio (PP), presidente da Câmara de Vereadores de Eunápolis, durante a sessão ordinária desta sexta-feira (03/09). O parlamentar pediu mais fiscalização da Prefeitura para impedir que mais áreas sejam tomadas irregularmente e para que haja mais agilidade com vistas à regularização fundiária.
“Já
encaminhei ofício ao procurador geral do município, Jorge Cajueiro, solicitando
que as pastas da gestão responsáveis pela liberação dos loteamentos
[Infraestrutura e Meio Ambiente] nos informe qual o mecanismo de liberação para
implantação de novos loteamentos residenciais no município porque nós vamos
adotar as providências necessárias”. Frisou
O
vereador levantou a questão dizendo que vários loteamentos novos estão sendo
abertos de forma clandestina e enumerou o que chamou de “loteamentos
milionários na estrada da Colônia”. Como presidente da Casa, Maécio chamou a
atenção para o artigo 14 da Lei Municipal do Uso Solo Urbano e garantiu que os
TAC [Termos de Ajuste de Conduta] não estão passando pelo Poder Legislativo.
“São
terras em área rural, transformadas em área urbana, sem passar pela
regulamentação da Câmara e por isso eu estou denominando de loteamentos abertos
de maneira clandestina e irresponsável”. Ponderou.
O
vereador Jorge Maécio disse que é preciso inibir novas construções,
principalmente próximas a rios, bem como garantir destinação de áreas para
escolas, postos de saúde, áreas verdes e serviços para iluminação, abertura de
ruas com meio-fio, rede de distribuição de água e esgotamento pluvial e
sanitário como prevê o Código de Postura. Ele explicou que as áreas dos: Jardim
América 2, Jardim América 3 e do Loteamento em frente ao Parque das Floresta
estão crescendo desordenadamente e que a população está construindo em locais
inadequados.
“A
nossa preocupação é grande com relação aos alagamentos que ocorrem em vários
bairros antigos, que cresceram desordenadamente, sem drenagem nem esgotamento
pluvial. São ruas que não têm estrutura e não tem escoamento de água. Quando
chove são os moradores mais fragilizados que pagam um preço alto pela falta de
estrutura urbana”. Lamentou.
O
presidente da Câmara, Jorge Maécio, explicou que o problema é antigo, mas que está
sendo analisado pela Câmara. “Sabemos que vários bairros não foram projetados,
por isso, venho ao longo de dois mandatos buscando solução para esse problema.
Foi uma luta para levar água para o Santa Edwirgens”. Lembrou.
Jorge Maécio levou os secretários de serviços urbanos para visitar áreas alagadas pelas chuvas de quarta e quinta-feira (2)
Por
Ascom/CME – Foto: Milton Guerreiro
0 Comentários