Após
o senador Jaques Wagner (PT) anunciar que Rui Costa (PT) cumprirá o mandato até
o final, o senador Otto Alencar (PSD) reforçou nesta segunda-feira (7/3)
que “nunca colocou o nome a governador”, e que sua posição é “imutável”.
"Sempre
reafirmei a minha posição de buscar minha reeleição ao Senado”, garantiu, em
entrevista ao programa Cidade Aratu.
Otto
ainda pregou discurso de união com a base governista, capitaneada pelo tripé
formado entre PT, PSD e o PP presidido pelo vice-governador João Leão.
“O
PSD, já foi conversado com várias lideranças, está nesta aliança há muito
tempo, dede 2010, e, portanto, é uma aliança muito consolidada e vamos
trabalhar para continuar nessa aliança e com o nome que venha a ser escolhido
pelo partidos aliados”, pontuou.
Ele
também evitou comentar sobre o favoritismo de ACM Neto (UB), apontado nas
pesquisas, e relembra a eleição de Rui Costa, em 2014, que, no início da
campanha, era tido como azarão.
“Lembro
da eleição de 2014 quando Rui começou com 4% e eu com 5%. E Rui ganhou no
primeiro turno, e eu como senador”, analisou. “Eu não gosto de avaliar as
declarações dos outros candidatos de outros partidos. Vamos fazer nosso
trabalho. Temos um legado para ser defendido. Um legado maravilhoso”,
acrescentou.
Embora
Otto não garanta publicamente, os bastidores políticos apontavam para uma
articulação que tinha intuito de viabilizá-lo para a disputa pelo Palácio de
Ondina. O próprio Wagner admitiu esta movimentação nesta segunda, mas admitiu
que o senador não demonstrou “tesão” para entrar no páreo.
Desta
maneira, três nomes dentro do PT são analisados no momento: a prefeita de Lauro
de Freitas, Moema Gramacho, o secretário estadual de Relações Institucionais
(Serin), Luiz Caetano, e o secretário de Educação (SEC), Jerônimo
Rodrigues.