A mãe do “menino” se submeteu à
cirurgia, levando mais de 130 pontos
Definitivamente, as
leis brasileiras precisam ser revistas. É inconcebível imaginar que um
adolescente não seja legalmente responsabilizado pelos seus atos.
Um fato chocante aconteceu
na tarde de sexta-feira, 26/08/2022, no bairro Dois de Julho, na capital
baiana, quando uma mulher que não quis se identificar, foi covardemente atacada
pelo próprio filho, um “menino” de 14 anos de idade, que desferiu na mesma vários
golpes de estilete, fazendo grande um corte transversal no tórax e em outras partes do corpo.
A vítima que foi
socorrida ao Hospital Geral do Estado (HGE), levou mais de 130 pontos e recebeu
alta médica no sábado, 27.
A mulher vai
carregar essa marca no corpo pelo resto da vida, para se lembrar de que não
pode confiar em ninguém, nem no próprio filho.
Segundo relatos da
vítima, o filho começou a agredi-la, dizendo que ela “havia acabado com a vida
dele” e que iria matá-la.
Segundo informações
do G1, a mãe do adolescente fez um relato de como tudo aconteceu:
“Ele chegou da escola por volta das 12h30,
quando eu tinha acabado de almoçar. Fui até a cozinha e pedi para ele comprar
água mineral. Ele subiu com a chave. Quando entrei na cozinha para esquentar o
almoço, ele estava com o estilete na mão, disse “desculpas mãe” e me apunhalou
pelas costas”.
Depois de entrar em
luta corporal com o filho, a mãe tentou sair de casa, mas foi violentamente
puxada para dentro. O barulho e gritos chamou atenção da vizinhança, que chamou
a Polícia Militar.
Após conseguir tomar
o estilete do filho, a mãe buscou ajuda com os vizinhos, que a levaram para o
hospital.
A mulher foi ferida no
pescoço, no peito, nas costas, na boca e na cabeça, mas felizmente sobreviveu ao
horror e medo de ser assassinada pelo próprio filho.
A mãe relatou que o
filho não gostava de ser repreendido e tinha comportamento agressivo desde a
infância. O “menino” foi detido e levado para a Delegacia do Adolescente
Infrator (DAI). O caso é investigado pela Polícia Civil.
Opinião do redator:
Uma mãe quase foi
assassinada pelo próprio filho. Se fosse um agressor adulto, seria “homicídio
tentado” e ele poderia ser preso. Como é menor de idade, no máximo será “repreendido
na forma da lei” e poderá ficar num local apropriado por um pequeno tempo. A
partir de agora, provavelmente a mulher vai viver uma tortura mental, num misto de medo e
pavor de ser, no futuro, novamente vítima do próprio filho.
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