Grandes empreendedores sempre
cobram mais rendimentos de seus funcionários, aquele negócio de bater metas e
isso pode gerar prejuízos financeiros ou morais para os clientes.
Hoje em dia é comum grandes empresas oferecerem seus próprios cartões e na maioria das vezes não avisa sobre aquelas taxas mensais comumente chamadas de anuidades, cujos valores variam muito e pesam no orçamento do cliente. Algumas vezes as lojas informam que após um certo período, o cliente pode ligar para um telefone 0800 e pedir para retirar a taxa ou baixar o valor cobrado. Fuja disso, procure obter seu cartão de crédito em uma agência bancária.
Em lojas de produtos
eletrodomésticos, é comum oferecerem ao cliente, a chamada “garantia estendida”,
que “protege” mais o bem adquirido. Isso precisa ser analisado, pois essas garantias
nem sempre são necessárias. A maioria dos produtos desse tipo, duram uma
eternidade, então pra que a tal garantia estendida? Uma geladeira costuma durar
mais de 10 anos. Um TV também... pense nisso.
Um outro problema percebido, é quando algumas lojas cobram seguros sobre seus produtos vendidos. Se alguém te roubar um celular caro, compensa o tal seguro, mas, seguro de eletro-domésticos vale a pena?
Foto de MART PRODUCTION/PEXELS |
Um caso que merece uma grande interrogação, é o fato de grandes lojas de confecções, calçados e acessórios, oferecerem seguros para esses produtos. Gente, roupas, sapatos, cintos, etc, não precisa de garantia. Se você compra um desses itens e chegando em casa, percebe que o tamanho está errado ou a peça está com algum defeito, é só levar a nota e o produto à loja, que é feita a troca, mas comprar ou pagar seguro por isso, não tem cabimento.
Entretanto, o grande problema é
quando você leva a mercadoria no caixa e a atendente embute o tal seguro sem a
sua autorização. Isso é uma atitude de má fé, que pode ser rebatida através da
lei, forçando a loja te devolver os valores cobrados e quem sabe, te indenizar por
danos morais (consulte um advogado).
Foto: Pexels-Polina-Tankilevitch-3735641 |
Foi o que aconteceu com este
redator que escreve essa matéria. Ao levar a mercadoria ao caixa, não fui informado
sobre as taxas do cartão, nem sobre a futura cobrança do tal seguro. A empresa bombardeia
nosso celular com mensagens de ofertas, que acabamos sendo atraídos. Eu poderia
ter usado um dos meus cartões bancários, mas caí na armadilha. Quando fui pagar
a primeira fatura, percebi que fui lesado. Reclamei, prometeram devolver a “cobrança
indevida”, mas não me livrei das taxas do cartão da loja.
Fiquem ligados, lutem pelos seus direitos,
desconfiem daquele sorriso farto dos atendentes de caixas, principalmente quando
se dirigirem à grandes e poderosas lojas, em suas filiais montadas no país
inteiro, inclusive em sua cidade.
Imagem da capa: Foto de William Matt
Foto de MART PRODUCTION/PEXELS
0 Comentários