Por determinação do prefeito Mário Alexandre, as secretarias estão mobilizadas para dar suporte às filmagens
Secretários e parte da equipe do
filme ítalo-brasileiro “Silêncio” se reuniram na tarde da última segunda-feira
(27), no Centro Administrativo da Conquista, para tratar sobre as gravações do
longa-metragem em Ilhéus. Escolhida para ambientar o filme, a cidade se
consolida como importante destino cinematográfico, visto que a produção chega
para promover e divulgar as potencialidades turísticas locais.
A pauta do encontro girou em torno
do apoio que a Prefeitura prestará para assegurar que as gravações sejam
realizadas conforme o planejado. A equipe apresentou as principais demandas,
que serão atendidas pela administração municipal, a fim de viabilizar da melhor
forma as filmagens a serem realizadas durante o mês de março no distrito de
Lagoa Encantada e em outros pontos da cidade.
Por determinação do prefeito Mário
Alexandre, as secretarias estão mobilizadas para dar suporte às filmagens. “Uma
produção importante que fomenta a indústria do cinema nacional. Estamos à
disposição para auxiliar nesse trabalho, que sem dúvida vai alavancar ainda mais
a atividade turística da nossa cidade”, destacou Mozart Aragão, secretário da
Casa Civil.
Ilhéus que já foi berço de grandes
produções como “Gabriela”, famoso romance de Jorge Amado, mais uma vez
recepciona produtoras, diretores e atores que buscam uma ambientação rica em
detalhes.
Participaram da reunião, o
secretário de Serviços Urbanos, João Aquino; o secretário de Cultura, Geraldo
Magela; o superintendente de Comunicação Social, Emenson Silva; o diretor-geral
da Autarquia de Transporte e Trânsito, Valci Serpa; além da diretora de
produção, Camila Machado; da produtora de platô, Juliana Calles; e da primeira
assistente de produção, Taís Bichara.
Sobre o longa-metragem
Dirigido pelo cineasta baiano
Henrique Dantas, Silêncio conta a história de Tuã, representado por Fabrício
Boliveira (“Faroeste Caboclo” e “Simonal”), um médico oncologista pediátrico
que foi radicado na Europa aos três anos de idade junto com sua mãe, a qual
virá a cometer suicídio no tempo atual.
Em contrapartida, sua avó Sina, que
é interpretada por Helena Ignez (“Cara a Cara” e “Bandido da Luz Vermelha”),
ainda mora no Brasil e vive com seu avô Horácio, atuado por Antônio Pitanga (“O
Pagador de Promessas”). Horácio é cadeirante e sofre de Mal de Parkinson,
enquanto que Sina descobre um câncer, fato que motiva o protagonista a retornar
ao seu país natal.
“Ilhéus guarda particularidades que
têm muito a ver com a infância vivida pelo Henrique Dantas. Então, essas coisas
são muito presentes, a paisagem, a relação com a fazenda e a Lagoa Encantada. A
gente também traz o contraste entre o inverno europeu e o cenário de Mata
Atlântica, beira de praia. O filme fala de morte, mas também de resgate dos
laços familiares”, explicou Camila Machado.
O longa-metragem é fruto de uma
cooperação entre as produtoras brasileiras Hamaca Filmes e Muiraquitã Filmes
com a italiana La Sarraz Pictures. A narrativa, que engloba assuntos diversos
em sua construção como a ditadura militar no Brasil, perda de entes queridos e
misticidade, promete refletir sobre a morte e suas nuances, bem como os
aprendizados que a experiência com a mesma traz.
Além disso, o diretor Henrique
Dantas destaca a possibilidade de voltar a sentir em um período pós-pandemia,
com a dessensibilização do personagem Tuã sendo a representação de um fenômeno
social.
Por Secom
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