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Bahia - Após confronto com proprietários de terras, integrantes do MST desocupam fazenda; Veja vídeos



Durante a ação, em Jacobina, as barracas dos ocupantes foram destruídas. A Polícia Militar (PM) foi acionada e disparou tiros de bala de borracha para conter a confusão

Segundo informações do G1, integrantes do MST disseram que a Fazenda Limoeiro, situada em Itaitu, município de Jacoboina, norte da Bahia, estaria abandonada há uns 15 anos e resolveram invadi-la. A ocupação começou na segunda-feira, 27/02/2023, com a justificativa de que os 1.700 hectares da propriedade estariam improdutivos.

Fazendeiros da região se uniram e se prepararam e partiram para o confronto com os invasores que acabaram deixando a área na sexta-feira, 03/03/2023.

Durante o confronto, foram destruídas barracas e outras construções feitas no local. A Polícia Militar foi acionada e fez vários disparos de balas de borracha para conter a invasão.


Em conversa ao G1, o MST classificou a ação como violenta e que foi colocada em risco a vida das pessoas. 

O proprietário da fazenda, Sr. João Lima, afirmou que a terra é produtiva: ''Isso aqui não está abandonado. Todos os impostos estão pagos e declarações feitas'' disse.


Segundo o tenente-coronel Reinaldo Fernandes, comandante da PM de Jacobina, os integrantes resolveram desocupar a fazenda e aguardar a decisão da justiça.

Em nota, a PM informou que policiais foram acionados para cumprir um mandado de reintegração de posse da fazenda. No local, teriam sido identificados alguns manifestantes e suas respectivas lideranças. A PM teria realizado a mediação do conflito e os invasores do terreno saíram de maneira espontânea. Guarnições da corporação permanecem no local.




Invasões na Bahia


A fazenda desocupada nesta sexta (3) é a quarta ocupação do MST na Bahia. Outras três áreas foram invadidas em Caravelas, Teixeira de Freitas e Mucuri, cidades do extremo sul da Bahia, na segunda-feira (27).

As áreas fazem parte da empresa Suzano Papel e Celulose, que informou, por meio de nota, que não vê legalidade na invasão e tomará as medidas cabíveis. A Suzano assegurou que gera na região aproximadamente sete mil empregos diretos, mais de 20 mil postos de trabalho indiretos e beneficia cerca de 37 mil pessoas pelo efeito renda.

De acordo com representantes do MST, a ação tem 1.550 pessoas e o objetivo é fazer uma denúncia contra o crescimento das monoculturas na região, como a do eucalipto. Segundo eles, a plantação tem provocado êxodo rural e causado problemas hídricos.

Na quinta-feira (2), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou a reintegração de posse da área da empresa Suzano Papel e Celulose, em Mucuri. Na decisão da Justiça, no qual a reportagem da TV Bahia teve acesso, o juiz Renan Souza Moreira classificou, na terça-feira (28), a empresa como "legítima proprietária" da área.

Na quinta, a assessoria do MST informou que cerca de 1.200 pessoas seguem nas invasões em terrenos na Suzano. Foram montadas nos acampamentos a estrutura com lona, barracões, cozinha e setor de atendimento de saúde. Desde que chegaram nas áreas, os acampados derrubam eucaliptos e, após a retirada, plantam árvores nativas e frutíferas, como mangueiras e goiabeiras.

Fonte: G1

(Texto parcialmente modificado)


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