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Mulher acusa farmácia de pela morte do pai, após suposta aplicação de injeções; farmácia foi interditada


Uma mulher jovem, técnica em enfermagem, funcionária de um grande hospital de Eunápolis, faz sérias acusações contra uma farmácia localizada no bairro do Pequi.

A jovem relatou para nossa reportagem, que o pai Averlan Mendes Medrado, de 78 anos, morador do bairro Moisés Reis, morreu na madrugada desta quinta-feira, 22/06/2023, vítima de efeitos provenientes de duas injeções supostamente aplicadas nele, pela farmácia: Beta 30 (betametazona) e Voltarem.

Segundo a jovem, supostamente no dia 15/06 o pai teria procurado a farmácia, comprado duas injeções e pedido para um dos atendentes aplicar. Segundo a filha, o homem teria sentido dores todos esses dias e (estranhamente) não relatou o sofrimento para não preocupar os familiares.

Por volta das 2 hs da madrugada de ontem 21/06, ele foi levado ao Hospital Ramos, onde foi atendido e ficou até meio dia e em seguida foi encaminhado ao Hospital Regional de Eunápolis, onde ficou internado na Ala Vermelha do hospital, morrendo na madrugada de hoje, 22.

A filha relatou que ontem, 21, teria passado com o pai na dita farmácia e pedido a uma atendente que a acompanhasse até o veículo onde estava o pai. A filha perguntou à atendente se ela o reconhecia e a atendente relatou que ele era um freguês costumaz. A filha relata também que o pai reconheceu a atendente com a aplicadora da injeção.


Após a morte do pai, a filha esteve na farmácia e muito nervosa (naturalmente devido às circunstâncias), extrapolou, derrubando objetos da farmácia, acusando a atendente de assassina.

A Vigilância Sanitária esteve no local com a intenção de interditar apenas o local onde se aplica injeções, entretanto, por algum motivo desconhecido por nossa reportagem, acabou lacrando o estabelecimento, interditando-o por tempo indeterminado, por volta de 12:00 hs.

Ontem, 21, filha esteve na Delegacia e fez um Boletim de Ocorrência, onde foi lavrado ocorrência de “lesão corporal culposa”; hoje, o boletim foi mudado para “lesão corporal seguida de morte”.

Indagado pela nossa reportagem, o dono da farmácia relatou que a afirmação é leviana, que no dia apontado pela filha do Sr. Averlan, a atendente estava com problemas de saúde e que não há como confirmar se as injeções realmente foram aplicadas no estabelecimento. O proprietário disse ainda que sente muito pela morte do idoso.

A questão vai dar muita dor de cabeça. De um lado, uma filha sofrendo a perda do pai, com a família dilacerada. De outro lado, um comerciante e funcionários imprensados contra a parede numa situação que com certeza já começa a dar prejuízos financeiros e morais.

A filha do idoso talvez tenha sido precipitada divulgando nota nas redes sociais, o que poderá gerar prejuízos financeiros e danos morais. A acusação é muito séria e os internautas devem ter cuidado ao compartilhar. 

Nós preferimos não citar nomes. A polícia investiga o caso. Que a Lei prevaleça.

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