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Eunápolis: Músicos indignados registram mais um B.O. contra calote do Arraiá das Famia



Uma situação constrangedora já completa dois meses, envolvendo músicos eunapolitanos que tocaram no famoso Arraiá das Famia, em Eunápolis, no extremo sul da Bahia e ainda não receberam os pagamentos dos cachês.

Há aproximadamente um mês atrás, vários músicos fizeram os primeiros Boletins de Ocorrência (B.O.) e o assunto virou notícia em vários sites. Os músicos estiveram na frente da casa do organizador do evento, mas nada resolveu.

Na semana passada os músicos fizeram um outro B.0. e a Delegacia emitiu uma intimação para os responsáveis pela associação de ambulantes que promovem o evento Arraiá das Famía.


Por volta das 10h00 desta terça-feira, 18/07/2023, os dois intimados, juntamente com os músicos, compareceram à delegacia, onde prestaram depoimento.

Segundo informação dos músicos, o Sr. Sandro teria dito que o pagamento dos músicos depende do dinheiro que vem do Estado, através da patrocinadora SUFOTUR, Superintendência de Fomento ao Turismo, que ainda não foi disponibilizado. Tem como averiguar e comprovar isso?

O Estado da Bahia, patrocinou o evento, através da SUFOTUR. Foto: O Xarope


Os músicos salientaram que na contratação, os organizadores disseram que o pagamento sairia no máximo em até 5 dia após o show. O não pagamento compromete as contas e despesas dos músicos com suas atividades diárias, famílias, etc.

O não pagamento aos músicos deve constranger, e muito, a nobre deputada Cláudia Oliveira, que seria madrinha do evento, que intercedeu junto ao superintendente do Fomento ao Turismo (SUFOTUR), Diogo Medrado, solicitando o apoio (patrocínio) para o “Arraiá das Famia”. Mesmo sabendo que a deputada não tem nada a ver com o calote, os músico pedem que ela se sensibilize e interceda por eles na situação.

A situação é complexa, mas pode resolver de uma maneira muito simples: Os organizadores podem tomar dinheiro emprestado no banco, pedir ajuda aos padrinhos políticos ou vender algum objeto, veículo, etc, fazer uma vaquinha virtual ou outra coisa qualquer, para honrar com os seus compromissos. Como já dizia um velho ditado: quem não pode com o pote, nem pega na rodia. Com certeza os músicos tem família e dependentes que precisam ser alimentadas e bem tratadas.

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