Hyara foi atingida por um tiro no pescoço e não resistiu ao ferimento
Uma grande reviravolta no caso da
morte da cigana Hyara Flor, morta no dia 06/07/2023, aos 14 anos de idade,
casada há aproximadamente dois meses com outro adolescente da mesma idade.
Na manhã desta sexta-feira,
11/08/2023, a Polícia Civil informou que o inquérito policial chegou à
conclusão que um menino de 9 anos de idade, cunhado da vítima, brincava com
ela, com uma arma de fogo, quando acidentalmente houve o disparo fatal.
Durante as investigações 16 pessoa
prestaram depoimento, incluindo duas crianças que foram ouvidas na presença de
um promotor de Justiça da Promotoria da Infância e da Juventude do Ministério
Público da Bahia.
A polícia se baseou em documentos,
depoimentos, imagens de câmeras e mensagens em redes sociais.
No dia 26/07/2023, a Polícia
Federal apreendeu o marido da vítima, de 14 anos, em Vitória, capital do
Espírito Santo, seguindo um mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara
Criminal de Guaratinga, com a justificativa de que o menor praticou ato
infracional análogo ao crime de homicídio qualificado (feminicídio). Segundo
entendimento dos representantes da lei, naquele momento “existiam indícios
suficientes de autoria, visto que as provas coligadas nos autos indicam, com
certa dose de segurança, que o adolescente contra o qual se dirige o pleito de
internação provisória, investiu contra a vida de Hyara".
A Juíza da Comarca de Guaratinga
ouviu o jovem marido de Hyara através de uma videoconferência. Com a conclusão
do inquérito policial, o Ministério Público e o Poder Judiciário irão
determinar a permanência ou não do rapaz na internação socioeducativa.
CONCLUSÃO:
1 - A arma que foi usada no crime
pertencia à sogra de Hyara e por conta disso ela foi indiciada pela Polícia
Civil por porte ilegal de arma de fogo e homicídio culposo (quando não há
intenção de matar).
2 – O tio da vítima também foi
indiciado, mas por outro motivo: Ele havia feito disparos contra a residência
do casal de adolescentes antes da morte da garota.
Quanto ao menino de 9 anos, agora
apontado como autor do disparo que tirou a vida da jovem cigana, é muito
provável que nada acontecerá com ele, já que a lei é bem clara quando diz que
as medidas sócio educativas se aplicam a menores a partir dos 12 anos, até os
18.
Jota Batista é um excelente advogado, fala bem e tá sempre atento ao que ocorre em nossa região.
ResponderExcluir