A falsa médica atendia cerca de 200
crianças por mês em uma clínica localizada dentro de um shopping
Será que ela não pensou que (quase) todo crime um dia é desvendado e a
casa cai para algum infeliz?
Uma mulher que trabalhava numa
clínica num shopping, em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, fingindo ser
pediatra e atendia cerca de 200 crianças por mês, acabou presa em flagrante por
exercício ilegal de medicina, por equipes da Delegacia de Repressão a Furtos e
Roubos (DRFR).
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A falsa médica, que na verdade é
enfermeira formada na cidade de Jequié, Bahia, foi identificada como Leiliana Cerqueira
Vidal, chegou a ser presa no mês de agosto pelo mesmo crime, no município de
Tanhaçu, a 128 quilômetros de Vitória da Conquista. Que cabeça...!
O Conselho Regional de Medicinna
(CREMEB) fez a denúncia e a polícia investigou:
“Apuramos que a mulher falsificou o
diploma, um RG e a carteira do CREMEB de uma médica, que era devidamente
cadastrada e qualificada para exercer a profissão, e passou a solicitar
contratos em diversos hospitais e clínicas de Conquista”, explicou o titular da
unidade especializada, delegado Odilson Pereira Silva.
A prisão foi feita no momento em que ela atendia uma paciente. A polícia apreendeu dois celulares, notebook, carimbo profissional, estetoscópio, receituário, carteira do Cremeb falsificada e um RG falso no consultório.
Depois de passar por exame de lesão
corporal, a falsa médica foi encaminhada para o Conjunto Penal de Vitória da
Conquista, onde ficará à disposição da Justiça. Ela foi autuada pelos crimes de
estelionato, falsidade de documento público e falsa identidade.
CERTIDÃO DE ÓBITO
Além de se apropriar do registro
médico de outra profissional, Leiliana também teria forjado o próprio atestado
de óbito. Ao g1, o delegado Odilson Pereira disse que o documento será
verificado nesta segunda-feira (13) e que, caso tenha sido registrada a morte
da suspeita, a Polícia Civil vai solicitar que a certidão seja anulada.
O atestado informa que Leiliana
morreu em 8 de setembro de 2023, às 19h03, vítima de um “AVC hemorrágico,
hipertensial arterial e parestesia total”. O registro foi feito seis dias
depois da suposta morte da enfermeira, e consta que ela não deixou bens, nem
herdeiros.
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