COREIA DO NORTE FUZILA
MEMBROS DO GOVERNO POR ASSISTIREM NOVELAS
Cerca de 50 pessoas,
incluindo integrantes do governo e militares, foram publicamente executadas na
Coreia do Norte desde o início do ano. Entre elas estão 10 membros do Partido
dos Trabalhadores da Coreia, liderado por Kim Jong-un, que foram fuzilados por
"crimes contra o Estado". Eles foram acusados, por exemplo, de
praticar suborno, cometer atos promíscuos e assistir novelas sul-coreanas. As
informações são do Telegraph.
Parte dos funcionários
mortos eram próximos de Jang Song-thaek, tio de Kim Jong-un, que foi preso em
dezembro de 2013 e posteriormente executado. A eliminação contínua de aliados
de Jang, de acordo com o jornal, indica que o Kim tem se "livrado" de
possíveis fontes de oposição para construir sua própria base de poder.
Desertores da Coreia do
Norte disseram ao Telegraph que versões piratas de programas de televisão
sul-coreanos e chineses estão amplamente disponíveis no "mercado
negro" local. Embora o governo faça esforços para impedir que seus
cidadãos conheçam a vida fora das fronteiras, de acordo com elas, a
proliferação de celulares e mídias eletrônicas facilitaram a influência
estrangeira.
Os detalhes sobre as
execuções foram fornecidos pelo Serviço de Inteligência da Coreia do Sul em um
relatório entregue ao parlamento na terça-feira. O documento mostra ainda que
mais de 200 policiais da artilharia do exército norte-coreano foram rebaixados só porque tiveram "pouca precisão" em exercícios de treinamento.