CIDADÃO E MÚSICO, FEZ
HISTÓRIA EM NOSSA CIDADE E SERÁ SEMPRE LEMBRADO COMO UM GRANDE GUERREIRO NA LUTA PELA VALORIZAÇÃO DO ARTISTA REGIONAL
Quando se fala em bons
músicos de Eunápolis, alguns nomes do
passado sempre vem à tona. Neste caso vamos falar de um dos precursores da boa
música eunapolitana, que fez parte de um cenário onde as pessoas tinham um
gosto invariavelmente melhor que atualmente.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb4MGZdfAI3n8W37IaP8Sv7mEHiAMEgXLlSsrL2b9u5WeIW5Kgcbwizib1afUz25DSgT43ODd03cRmvSxmHyTS0e1-SL2azaXBO5qX3w3yP07w5LSaJ6mYTuIU_r6dqHFJGBV5-1rOwh0/s1600/mizael,+eun%C3%A1polis,+baixista,+boc%C3%A3o+64.jpg)
Antes de ser um grande músico,
foi um ótimo cidadão, cercado de bons amigos que curtiam o seu trabalho e
naturalmente pela família que agora chora a sua falta.
Mizael apresentou nos
últimos anos alguns problemas de saúde que se agravaram com o tempo. Segundo o
seu irmão Adilson, além de uma hérnia, ele passou a ter problemas cardíacos com
crescimento do coração, seguido de insuficiência renal com todas as suas
consequências, inchaço nas pernas etc.
Depois de várias
internações, mais uma vez ele passou mal e no sábado, 18/04, ele foi internado
no Hospital das Clínicas em Eunápolis e em seguida encaminhado ao Hospital Luiz
Eduardo Magalhães em Porto Seguro, onde permaneceu por oito dias e os médicos
constataram e confirmaram a gravidade do caso.
Mizael não resistiu a tantos
problemas e faleceu por volta das 6:50 hs do último sábado, 25/04. O corpo foi
velado no Memorial Santo Antonio. A missa aconteceu às 9:30 na Igreja da Matriz
e o sepultamento aconteceu aproximadamente às 10:30 hs, deste domingo, 26/04.
Mizael deixa esposa e uma
filha de 23 anos, além de inúmeros amigos que com certeza sentirão muito a sua
falta e será sempre lembrado como um guerreiro na luta pela valorização da
nossa música e dos nossos artistas.
Que sua história sirva de
exemplo e se transforme num ponto de partida para exigir de nossos governantes
mais respeito pelos nossos músicos que são submetidos atualmente a cachês
humilhantes, principalmente nas festas juninas, enquanto se pagam grandes
fortunas aos chamados “atrações nacionais”.
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