EXISTE O RISCO REAL DE UM ASTEROIDE
SE CHOCAR CONTRA A TERRA. A NASA ESTÁ ESTUDANDO UMA MANEIRA DE EVITAR UM
PROVÁVEL FIM
O fim do mundo é uma pauta recorrente nos filmes hollywoodianos.
Terremotos, tsunamis, asteroides e aliens sempre saem como culpados por
encerrar a nossa breve vida neste universo infinito. O clássico filme
"Armagedom" mostrava que um asteroide com o tamanho do Texas
destruiria a Terra, até a NASA mexer os pauzinhos e acabar com o perigo. Ao que
parece, isso não está tão longe da realidade.
Acalme-se, não há nenhum corpo rochoso em rota de colisão com o
nosso planeta. Porém, a NASA, ao lado da ESA (agência espacial europeia), está
desenvolvendo algumas missões para testar a própria capacidade de desviar um
asteroide que ameace a Terra.
MISSÕES:
Serão duas missões que vão funcionar em conjunto com o AIDA
(Asteroid Impact and Deflection Assessment), o primeiro satélite internacional
desenvolvido para descobrir como proteger o planeta de um possível impacto.
A missão principal começa em 2020. Os primeiros passos foram dados
pela ESA, que já está criando uma pequena nave chamada AIM (Asteroid Impact
Mission). A AIM vai voar até um sistema de asteroide binário com uma formação
chamada Didymos (de 800 metros), que ainda possui uma lua própria de 170 metros
— os cientistas a batizaram de "Didymoon" —, para estudar e calcular
probabilidades.
Outro teste da NASA, o DART (Double Asteroid Redirection Test), vai
voar em 2022. Quando chegar ao sistema, vai estar com uma velocidade de 21.600
km/h para atingir a Didymos. "A AIM vai observar de perto o impacto da
DART. Então, ela vai fazer comparações detalhadas da estrutura do asteroide
antes e depois do impacto", disso Ian Carnelli, agente da ESA.
"Também vai ser observado se a rota foi alterada para caracterizar o choque
cinético e as consequências".
"Caso o DART mude a órbita desses asteroides, vai ser a
primeira vez que a humanidade alterou a dinâmica do sistema solar dentro de uma
maneira mensurável", destacou Carnelli. O primeiro design do AIM vai ser
apresentado para o conselho da ESA em 2016.
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FONTE(S) ESA
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