Um local que deveria ser agradável e proporcionar lazer, torna-se cada
vez mais evitado por pessoas de bom senso
O Pequi provavelmente é o maior
bairro da cidade, aliás, esse bairro na verdade chega a ser uma cidade dentro
de outra. Podemos até afirmar que várias cidades do país chegam a ser menores
que esse bairro.
Comercialmente tem se tornado um
centro de referência com grandes lojas, supermercados, loterias, empresas de
ônibus e centenas de prestadores de serviços. A feira livre esbanja fartura e
atrai moradores de outros bairros nos fins de semana.
Antes da praça, havia um cemitério
naquele lugar. Um dia um prefeito achou por bem transformar o espaço que
parecia macabro, numa praça onde as pessoas pudessem parar para bater um papo
descontraído, perambular à noite, namorar, enfim, a nova praça se tornaria um
local de lazer para toda a comunidade.
Bem planejada, a praça foi
construída e teve belas árvores plantadas. Com o passar do tempo construíram
uma quadra de esportes e pararam por aí.
Hoje, a praça que era a referência
desse grande bairro, transforma-se num local de repugno, nojento e perigoso
onde se reúne todo tipo de gente. Inclusive no São João, essa praça torna-se
palco de festejos juninos por onde circulam milhares de pessoas diariamente e
mesmo assim, a praça não passa de um “lixo podre” e esquecido pelo poder
público.
Nosso governo parece que fechou os
olhos para aquele povo que vê naquele lugar os sonhos de lazer se transformando
em pesadelos e também palco de alguns crimes no decorrer da história.
A praça é mal iluminada, falta
grama e plantas ornamentais. O calçamento e os canteiros estão completamente
depredados ou gastos pelo tempo. A sujeira vista em todo lugar. Em alguns
canteiros pode-se observar que ainda tem azulejos, mas imundos, encardidos ou
quebrados. Os locais que deveriam servir de assentos são imundos e
desconfortáveis.
Mas a podridão maior é vista nos
banheiros públicos ali instalados. As portas e todas as estruturas de ferro
enferrujadas e comprometidas. Os azulejos quebrados e encardidos. Vasos
quebrados e remendados com cimento ou algo parecido, pretos, imundos e
nojentos. Para se entrar nesses locais tem que ter sangue de barata e espírito
de porco ou pelo menos fingir que tem, tapando os narizes e forçando para não
vomitar.
Nossa equipe esteve no local a
pedido de alguns internautas. Ficamos escandalizados porque o cenário é
simplesmente deprimente, dando a impressão que o poder público fez um
grande X no mapa do esquecimento.
Uma grande vergonha para nosso povo.
Matéria postada em 03/06/2018 - Governo de Neto.
ResponderExcluirAs queixas foram muitas.