A MÃE DA CRIANÇA SE DIZ
ANSIOSA PARA QUE A JUSTIÇA SEJA ACELERADA: “NÃO AGUENTO MAIS ESPERAR”
Está marcada uma nova
audiência no Fórum de Eunápolis, nesta quinta-feira, 28/04, às 14:00 hs, onde o
Juiz Dr. Otaviano Sobrinho ouvirá as partes envolvidas no caso Ana Beatriz,
morta em 13 de fevereiro de 2012, no
Hospital Regional de Eunápolis, que, segundo a mãe da criança, Lígia Souza, aconteceu
por negligência médica.
Entre as pessoas que serão
ouvidas, destaca-se a técnica de enfermagem Renata Chaves da Cruz e o médico Dr.
José Darlan Andrade, indiciados pela polícia, por homicídio simples.
RELATO DO CASO PELA MÃE DA CRIANÇA:
1 – No dia 13 de fevereiro
de 2012, por volta das 6 horas da manhã, Ana Beatriz deu entrada no Hospital
Regional de Eunápolis, com dificuldades respiratórias, acompanhada pela avó
materna;
2 – O atendimento médico só
aconteceu por volta das 10 às 11 horas;
4 – Enquanto a mãe saiu para
pegar água a enfermeira entrou e aplicou uma injeção na veia da menina que
começava a sentir dor no coração e pedia para a enfermeira parar: "Pára,
enfermeira, meu coração ta doendo!"
5 – Após a injeção, Ana
Beatriz começou a passar mal e gritou “mamãe, me ajuda!”;
6 – Os lábios da menina
ficaram roxos mas a enfermeira falou que não era nada de grave;
7 – O doutor chegou uns 10
minutos depois (uma eternidade que faz diferença entre viver ou morrer) e fez o
que achou possível para tentar trazer a criança de volta à vida.
OPINIÃO TÉCNICA:
O NACRES (Núcleo
de Apuração de Crimes Relativos a Erros na Área de Saúde) apurou que, de
acordo o termo de declaração da própria enfermeira, os procedimentos realizados
por ela são diferentes da recomendação do Centro de Referência Nacional da
Saúde (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Em depoimento ao delegado
que apurou o caso, a técnica em enfermagem disse que o seu procedimento foi
correto, de acordo o que aprendeu na escola.
TEMPO:
O tempo de duração entre a injeção e a morte da criança,
foi de aproximadamente 30 minutos.