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CHOCOLATE COM MACONHA ERA VENDIDO EM FACULDADES E ESCOLAS DE BH

A POLÍCIA CIVIL PRENDEU UM JOVEM COM 50 CONES COM A MISTURA, CHAMADA DE "CHOCOLATE JAMAICANO". ELE ERA INVESTIGADO HÁ MAIS DE UM MÊS  
Uma forma inédita de vender droga em Minas Gerais foi descoberta pela Polícia Civil. Lucas Gonçalves da Silva, de 21 anos, misturava chocolate com maconha e depois colocava o produto em casquinhas de sorvete. O “chocolate jamaicano”, como é chamado, era vendido em portas de escolas, universidades, festas e eventos com grande concentração de jovens e adolescentes. As investigações vão continuar para tentar encontrar outras envolvidos no crime. Os detalhes do caso foram repassados em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira. Lucas deve ser indiciado por tráfico de drogas e responde a acusação em liberdade. 

Equipes do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico já monitoravam Lucas há mais de um mês. Os agentes conseguiram comprar um dos produtos vendidos por ele e encaminharam para o Instituto de Criminalística da Polícia Civil fazer uma análise. “Foi identificado um alto teor de THC, o princípio ativo da maconha no produto. Isso é uma forma inédita de vender maconha em Minas Gerais. O pessoal do Instituto de Criminalística nunca receberam um material parecido para análise”, explica o delegado Kleyverson Resende. 

Diante das evidências do crime de tráfico de drogas, os policiais conseguiram prende Lucas em 4 de junho no Centro de Belo Horizonte. Quando foi encontrado pelos agentes, o jovem estava com uma mochila com 50 cones já prontos com a mistura de maconha e chocolate. Segundo as investigações da Polícia Civil, os produtos eram vendidos em portas de escolas, faculdades, teatros, festas e em vários outros lugares com aglomeração de pessoas. Cada cone custava R$ 10. O delegado Kleyverson Resende informou que os compradores sabiam que o chocolate tinha a mistura de maconha. 

Lucas já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas. Mesmo assim, conseguiu na Justiça o direito de responder pelo crime da venda do “chocolate jamaicano” em liberdade. A polícia segue as investigações para tentar identificar outras pessoas que possam estar envolvidas com a fabricação do material e a venda.  

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