POLICIAL ESTAVA FAZENDO
BICO COMO MOTORISTA DO APLICATIVO QUANDO FOI ABORDADO
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou
que, conforme a Lei Disciplinar da Polícia Militar, agentes não podem exercer
outra atividade remunerada, como ser motorista de Uber, por exemplo. Por isso,
o PM que matou três suspeitos após sofrer uma tentativa de assalto na zona
leste de São Paulo, no sábado (6), terá a conduta apurada pela Corregedoria,
por meio de processo disciplinar.
Indagado ontem sobre o caso, o secretário da Segurança,
Mágino Alves, afirmou que o policial militar agiu em "legítima
defesa". Ele estava de folga e trabalhava como motorista do Uber no
momento do crime. O caso aconteceu na rua Tilburis, em Cidade Líder, por volta
das 18h.
Imagens de câmeras de segurança mostram um assaltante
saindo do carro. Ele veste um capuz e aborda o policial, sentado no banco do
motorista. Na sequência, o PM reage, desce do carro com a arma na mão e o
criminoso sai correndo. Depois, ele é perseguido e baleado pelo agente.
No tumulto, outros dois suspeitos abrem a porta para
tentar sair, mas um deles é baleado e fica deitado na calçada. O terceiro corre
e também é perseguido. Na volta, o PM chuta a cabeça do rapaz que ficou caído.
"Para quem assiste a gravação fica nítido que ele
agiu realmente em legitima defesa", afirma o secretário Mágino Alves.
"Ele estava sendo vítima de um roubo [praticado] por três elementos. A
ação dele se defendendo foi filmada."
EXCESSO
O caso é investigado pelo DHPP (Departamento de
Homicídios e de Proteção à Pessoa). Segundo Mágino, "um eventual excesso
do policial na ação vai ser apurado dentro do processo", diz. (As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo // R7)
0 Comentários